
Tech 19 Set
20 de setembro de 2024 2
Lançado no PS5 em novembro de 2022, God of War: Ragnarok, sequência do aclamado God of War de 2018, chegou finalmente ao PC esta semana.
Trazendo recursos como taxas de quadros desbloqueadas e a opção de resolução 4K real, integração total com NVIDIA RTX Deep Learning Super Sampling (DLSS), AMD FidelityFX Super Resolution (FSR) e Intel XeSS (Xe Super Sampling), além de suporte para widescreen panorâmico com suporte para ultra-widescreen 21:9 e super ultra-widescreen 32:9, o jogo tem tudo para cativar uma nova parcela de fãs fora dos domínios da Sony.
O TudoCelular teve a chance de testar a nova versão do jogo, mas será que ela também tem um bom funcionamento em um dispositivo portátil como ROG Ally da ASUS ou somente em PCs mais parrudos? Confira em nossa análise.
Caso não se lembre, God of War de 2018 coloca Kratos em uma nova jornada, mas desta vez, pela mitologia nórdica. Depois de ter desmantelado o panteão de deuses gregos, o filho de Zeus acabou se reencontrando nessa nova região, onde se casou e teve um filho, o jovem Atreus.
Após a morte de sua esposa, Kratos e Atreus acabam se envolvendo em mais uma guerra mitológica, mas desta vez, esse pode ser o fim definitivo da jornada de Kratos.
Ragnarok começa logo após o fim do jogo anterior, com Kratos e Atreus tendo que lidar com a ira de Freya por terem matado Baldur, além do fim do mundo nórdico estar cada vez mais próximo.
Caso queira recapitular melhor os eventos do jogo anterior, você encontrará um atalho no menu principal que conta com um ótimo resumo.
Um dos sinais da chegada do Ragnarok é o Fimbulwinter, um período de inverno intenso que serve como prelúdio para a guerra final. Em meio a isso, Atreus tenta entender seu papel como Loki, mas Kratos se mantém firme em sua posição de não se envolver com Odin e o povo de Asgard.
Infelizmente, os planos de Kratos vão por água abaixo quando Thor e o próprio Odin vão até sua casa, dando início aos eventos principais do jogo.
Diferentemente do primeiro jogo, Ragnarok permite que joguemos alguns trechos controlando Atreus, já que o rapaz possui um papel muito mais importante na aventura, além de também viver uma jornada independente da de Kratos.
Assim como o primeiro, temos momentos cinematográficos belíssimos e emocionantes, ainda mais para os fãs de longa data da franquia.
Além de uma jornada densa que abrange todos os reinos, o jogo também conta com muitas missões secundárias, que garantem horas de diversão a fio.
Indo para a parte que interessa, o desempenho no PC, posso adiantar que o Jetpack Interactive acertou na mosca novamente ao realizar a otimização do título.
Mesmo sendo um jogo graficamente exigente, o título conseguiu rodar de forma aceitável no ROG Ally da ASUS sem nem mesmo ativar recursos como o FSR.
Com as configurações padrão no médio, o jogo rodou em cerca de 30fps com variações, mas nada que afetasse a jogabilidade de forma drástica. Em cenários fechados, pude observar uma elevação do fps para a casa dos 40, enquanto nos cenários abertos, durante o combate, a taxa de quadros teve quedas para meados de 28. Um ponto a ser destacado é que o jogo apresentou alguns engasgos ao alternar entre os momentos de cutscene e gameplay, algo que deve ser corrigido ao alterar as configurações um pouco.
A resposta aos comandos foi bem precisa também, o que facilita bastante a jogabilidade no portátil.
Já no meu PC, que possui 32GB de RAM, um processador Ryzen 7 5700X e uma RTX 3070, consegui brincar um pouco mais com os limites do jogo e ele realmente brilhou.
Tendo em vista que uso um monitor Full HD (1920x1080 pixels), resolvi alterar as configurações no painel NVIDIA para simular a resolução Quad HD (2560 x 1440 pixels) pelo DLSR.
A partir daí, abri o jogo e comecei a alterar as configurações gráficas para ver até onde meu setup conseguia ir. Primeiramente, deixei a configuração gráfica inteiramente no Ultra, em seguida, ativei o VSync e limitei a frequência em 60Hz, a mesma de meu monitor, para evitar tearing. Embora isso também signifique uma limitação em 60fps, devo dizer que é mais do que o suficiente para aproveitar o jogo.
Em seguida, ativei o DLSS da NVIDIA em modo DLAA para melhorar um pouco mais a qualidade de imagem. Considerando que a taxa de quadros máxima é limitada pelo meu monitor, não ativei o gerador de quadros, mas aqueles que tiverem telas com suporte a taxas mais altas podem usar o recurso para melhorar ainda mais o desempenho.
Com essas configurações, consegui rodar o jogo no Ultra com 60fps cravados, o que é algo excelente. O jogo mantém a taxa de quadros estável mesmo no mapa aberto e durante batalhas intensas, contudo, ele traz uma queda de cerca de 10 frames ao entrar nos trechos de transição da Yggdrasil, a árvore que serve como uma espécie de loading entre os cenários.
Vale notar que God of War: Ragnarok não conta com recursos de Ray Tracing, o que ajuda a manter o desempenho mais alto. Ainda assim, devo dizer que o jogo é bem bonito, com iluminação e sombreamento bem competentes.
Caso queira ter uma base, deixarei os requisitos mínimos do jogo abaixo e você pode conferir todos os requisitos em nosso post completo.
Mínimo (Gráficos no Baixo, 1080p e 30 FPS)
Assim como os demais jogos da Sony. God of War: Ragnarok pode ser jogado tanto com mouse e teclado quando com controles compatíveis, mas é claro que ele se beneficia bastante ao ser jogado em conjunto com o DualSense, trazendo uma experiência idêntica à do PS5.
De qualquer forma, a escolha do tipo de controle vai do gosto do jogador. O importante é que o título oferece muitas opções de customização para que você escolha a configuração que mais lhe agrada.
Além dos recursos gráficos, God of War: Ragnarok para PC também traz novas Configurações de Jogabilidade que não estavam presentes na versão de PS5. Um desses recursos permite reduzir a frequência com que os jogadores recebem dicas dos personagens para solucionar os enigmas presentes do game.
Outra novidade é a audiodescrição de cenas, que trazem informações contextuais adicionais juntamente com os diálogos falados para criar uma experiência mais detalhada para os jogadores com deficiência visual.
Felizmente, este redator que vos escreve também teve a chance de fazer a análise de God of War no PS5, e mantenho minhas opiniões a respeito do jogo.
God of War Ragnarok encerra de forma magistral a jornada de Kratos e Atreus pelas terras nórdicas, algo que fica ainda melhor ao jogar a DLC Valhalla, que já vem inclusa na versão de PC.
O jogo conta com um refinamento na jogabilidade vista no jogo anterior, além de elementos narrativos bem interessantes, uma trilha sonora fenomenal e muitos desafios.
A versão de PC fecha esse ciclo e abre os caminhos para que a Sony continue explorando a franquia, o que significa que o título é um ótimo investimento.
*O TudoCelular agradece a PlayStation Brasil e Giusti Comunicação por terem nos cedido uma cópia do jogo para esta análise.
Tão impressionantes que fica difícil distinguir entre cutscene e jogo.
Melhoraram o que já era muito bom.
Um épico dos videogames.
Bear McCreary entrega um dos melhores trabalhos de sua carreira.
Eu realmente me senti um guerreiro Espartano vivendo na mitologia nórdica.
O melhor jogo de toda a franquia God of War.
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