Planos 08 Jun
Apesar dos incessantes trabalhos para expansão da quarta geração da telefonia móvel no Brasil, o 3G ainda ocupa a maior fatia no mercado. Contudo, o governo ressalta que pretende reverter o vigente quadro no país, e garante que está negociando com as operadoras a implementação do 4G em todo o território nacional, visto que o 4G já ocupa mais da metade da predileção do planeta, seria benéfico para os clientes brasileiros.
Mesmo que o 4G ainda não seja uma alternativa unânime, a tecnologia continua crescendo no país, segundo relatórios disponibilizados pela Anatel na última semana. As operadoras de fato estão decididas em acelerar a migração de seus clientes 3G para o 4G, não só em prol de oferecer um serviço com maior qualidade, como também para aumentar a rentabilidade.
De acordo com uma pesquisa liberada esta semana pela Teleco, a Claro, da companhia América Móvil, é a operadora que tem mais acessos via dispositivos 3G, com 74,2% o que representa uma participação de mercado de 32,52%. O segundo lugar ficou com a TIM, com 51,7% nos acessos 3G. Já a operadora Oi apareceu na terceira posição, com 50,6% na fatia, com o quarto lugar reservado para a Vivo, com 47,7%.
A terceira geração da telefonia móvel abrange cerca de 56,2% da base total de acessos ativos em nosso país. Mesmo com a demanda por dispositivo com suporte para 4G, ainda há um longo caminho para que a tecnologia cresça de acordo com a expectativa das operadoras.
Atualmente, a Vivo é a que tem mais acessos via aparelhos 4G, com 35,46%. A TIM ocupa a segunda colocação no mercado, com 27,65%. A Claro e a Oi aparecem com número bem inferiores, sendo respectivamente, 19,35% e 15,45%.
Vale ressaltar que a Oi, devido a sua crise financeira, não participou do leilão de 700 Mhz. Levando em consideração as últimas publicações da Anatel, referentes ao mês de agosto, o Brasil terminou o oitavo mês do ano com 252 milhões de chips ativos, para fins de comparação, o início do ano apresentava 257,8 milhões.
Os relatórios mostram que a queda ficou concentrada principalmente em clientes 2G, que sofreram um declínio de 11,2 milhões de acessos, porém, o 4G vindo na contramão, abocanhou uma fatia impressionante, com 25,4 milhões para 46,3 milhões de clientes no ano de 2016.
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