
19 Maio 2015
É de conhecimento público a situação negativa da BlackBerry, apresentando grandes perdas anuais após não conseguir acompanhar o progresso do mercado de telefonia móvel. Quando John Chen, atual CEO da ex-gigante do Canadá, foi contratado como líder, uma das primeiras medidas tomadas foi frear a quantidade de lançamentos internacionais, focando, assim, em uma reestruturação urgente. Após um longo hiato em relação às novidades mundiais, a antiga RIM tentou retornar com o pé direto às varejistas de celular, anunciando uma dupla de aparelhos em 2014.
Após uma análise trimestral ter sido realizada por profissionais na área, especula-se que o número de vendas da BlackBerry será o pior desde 2006, forçando os investidores a tomarem distância da marca norte-americana, resultando em fortes quedas no valor nominal de cada ação. De fato, o estudo prevê a receita de apenas US$ 790 milhões, um decrescimento de quase 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Serão sete trimestres consecutivos de perdas financeiras da empresa canadense, caso a pesquisa comercial tenha fundamento.
Uma das razões da quantidade de unidades comercializadas ser reduzida é o lançamento do Classic, smartphone que une um visual antigo a componentes modernos, apenas na metade do trimestre, nos Estados Unidos da América e na Europa. Desta forma, os exemplares vendidos aproveitarão somente meio período fiscal, influenciando ligeiramente nos lucros captados pela BlackBerry. Passport, por sua vez, estreou nas lojas há meses, mas mesmo assim não foi capaz de levantar a estima financeira da companhia sediada no Canadá.
Os fatos negativos para a empresa poderiam justificar a saída formal do mercado de hardware, especializando-se apenas em softwares seguros, rápidos e com boa aceitação no ramo empresarial. Como já noticiamos neste mês, uma análise publicada diz precisamente que a única saída da BlackBerry seria deixar de lado a comercialização de aparelhos, utilizando o dinheiro remanescente para investir em sistemas operacionais, formando parcerias com famosos nomes da tecnologia, agindo de modo similar à Google. Recentemente, a canadense se juntou à Samsung e IBM para lançar uma versão do Galaxy Tab S 8.4 com um Android reforçado contra acessos não autorizados, servindo como uma prévia do que esperar para o futuro da ex-RIM.
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