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Operação Spoofing: Hackers presos pela PF tentaram invadir celulares de Bolsonaro

25 de julho de 2019 97

Atualização (25/07/19) - Por DB

Em mais um desdobramento da Operação Spoofing, que investiga a invasão aos celulares do ministro da Justiça Sérgio Moro, de um desembargador, um juiz federal e dois delegados da Polícia Federal, a Polícia Federal informou que os celulares utilizados pelo presidente Jair Bolsonaro também foram alvos de ataque do grupo de hackers presos pela corporação.

Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado pelo próprio Moro, afirmou que o presidente foi devidamente comunicado sobre o fato por uma questão de segurança nacional.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo Sr. Presidente da República foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira. Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Sr. Presidente da República"
Ministério da Justiça, em nota

A nota não informa se os hackers conseguiram obter informações dos aparelhos utilizados por Bolsonaro. A estimativa é de que mil pessoas foram alvos dos supostos hackers.

Post original (25/07/19)

PF prende hackers que invadiram Telegram de autoridades, mas brecha afeta 59 milhões

Durante coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (24), os investigadores da Polícia Federal detalharam alguns pontos da "Operação Spoofing", que foi responsável por identificar suspeitos de invadir telefones de autoridades brasileiras.

Segundo membros da PF, o celular de um dos quatro suspeitos tinha uma conta com o nome do ministro da Economia, Paulo Guedes, no aplicativo de mensagens Telegram. Isso confirma o anúncio da assessoria de que o celular de Guedes também foi clonado.

Os quatro suspeitos ainda são investigados por invadir celulares de outras autoridades, entre as quais o atual ministro da justiça, Sérgio Moro. O diretor do Instituo Nacional de Criminalística, Luiz Spricigo Júnior, disse:

No celular do indivíduo estava uma conta no aplicativo de mensagens vinculada com o nome Paulo Guedes, Precisamos confirmar isso de forma pericial mas é um forte indicativo de que a conta seja realmente a do ministro

Imagem/Reprodução: G1

A Polícia Federal divulgou o nome dos suspeitos:

  • Gustavo Henrique Elias Santos: foi detido pela PF em São Paulo, era DJ e já foi preso por receptação
  • Suelen Priscila de Oliveira: mulher de Gustavo, não tinha passagem pela polícia; foi presa junto com o marido em São Paulo
  • Walter Delgatti Neto: conhecido como Vermelho, já foi preso por falsidade ideológica e por tráfico de drogas; foi preso em Ribeirão Preto pela PF
  • Danilo Cristiano Marques: foi preso em Araraquara e já teve condenação por roubo

Alvos

Os investigadores que atuam na Operação Spoofing ainda informaram em coletiva que, com base em uma apuração prévia, aproximadamente 1 mil diferentes números telefônicos também foram alvo do mesmo golpe que foi aplicado para invadir o celular de Moro:

Nós estamos estimando aproximadamente mil números telefônicos diferentes foram alvos deste mesmo modus operandi por esta quadrilha

Falha em até 59 milhões

O vazamento das conversas no Telegram do ministro da justiça e de outras autoridades pode ter usado uma prática considerada muito rudimentar. Segundo reportagem da Veja, a mesma falha de segurança pode estar presente em mais de 59 milhões de celulares brasileiros.

Isso porque o criminoso precisa apenas do número da vítima para acessar o Telegram e solicitar o código de entrada no mensageiro. Ao fazer isso e optar por uma chamada telefônica, quando o aplicativo envia a senha, a linha do alvo é ocupada com ligações como forma de desviar a chamada para a caixa postal.

De acordo com a PF, nesse ponto os hackers usaram um serviço tipo VoIP para acessar o correio de voz do usuário. Algumas operadoras disponibilizam um número para que o usuário possa acessar a sua caixa postal fora do país. Por isso, basta ligar (Claro +55 11 99462-0100), e digitar o número de quem quer ouvir a caixa postal e uma senha.

De acordo com a operadora Claro, por padrão, essa senha de segurança é a sequência 3636 para todos os clientes que não optaram por alterar a autenticação. Por isso, a partir daí, é possível ouvir a mensagem enviada pelo Telegram e autenticar o acesso ao aplicativo.

A reportagem da Veja testou com sucesso a brecha de segurança e teve acesso a todas as mensagens de uma conta no Telegram. Até mesmo fotos, vídeos e áudios ficam disponíveis, uma vez que esses dados estão armazenados nos servidores do aplicativo.

Anatel

Em busca de evitar o uso da prática em outros golpes, a PF também afirmou que deve enviar um ofício para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando uma reunião com a área técnica da agência reguladora.

Durante o encontro, os policiais pretendem explicar como funciona o golpe usado pelos criminosos em busca de encontrar uma solução técnica para barrar atuações do tipo no futuro.


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