Segurança 28 Fev
Na semana passada, o site Telegraph relatou que a NVIDIA foi “completamente comprometida” por um ciberataque de grandes proporções e segundo alegações de um grupo hacker, o código-fonte da popular tecnologia DLSS pode ser um dos dados roubados.
Recentemente, a NVIDIA Brasil teve Instagram hackeado e usado em sorteio falso.
O TechPowerUp alega ter recebido uma imagem de uma fonte anônima que mostraria arquivos C++, cabeçalhos e recursos da tecnologia DLSS. Ele afirma que as pessoas que mandaram a imagem estão analisando o código para entender como a ferramenta funciona.
Diversas fontes afirmam, inclusive o próprio TechPowerUp, que o grupo hacker LAPSUS$ assumiu a responsabilidade pelo ataque e roubou cerca de 1 terabyte de dados da maior companhia de microchips da América. Entre eles, estão projetos, drivers e informações de firmware.
O grupo teria liberado cerca de 75 GB para download que conteria 400.000 arquivos da empresa para o público. De acordo com imagens que estão circulando na internet, até mesmo senhas de funcionários foram comprometidas. A NVIDIA ainda não se pronunciou sobre o vazamento.
Caso a informação se confirme, ela revelará os segredos por trás da popular tecnologia DLSS e dará ferramentas para que desenvolvedores da comunidade possam levar o recurso para outras plataformas, com o Linux.
Além disso, as companhias rivais AMD e Intel, que lançaram suas próprias alternativas ao DLSS como MD FSR e Intel XeSS, respectivamente, também poderiam analisar o código-fonte vazado para obter informações em como melhorar seus próprios produtos. Entretanto, utilizá-lo diretamente em suas tecnologias poderia trazer sérias consequências legais.
DLSS (Deep Learning Super Sampling) é um recurso exclusivo das placas gráficas NVIDIA RTX e funciona ao utilizar uma inteligência artificial para fazer upscale da resolução nos jogos de PC. Ele permite que os jogadores consigam configurações gráficas superiores e melhores taxas de quadros por segundo em seus sistemas.
O LAPSUS$ também ameaça liberar uma forma de burlar a Lite Hash Rate (LHR) da NVIDIA que limita estritamente o desempenho de GPUs para mineração de criptomoedas. O grupo alega que fará isso para ajudar a comunidade de mineração e jogos.
Recentemente, um bechmark indicou que NVIDIA GeForce RTX 2050 para notebooks é 23% mais veloz que GTX 1650.
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