24 Agosto 2023
Em 2019, o Deezer sofreu um ataque hacker que acabou por vazar informações de cerca de 229 milhões de usuários do serviço e recentemente os dados foram colocados à venda em um fórum. Conforme apurado pelo portal Restore Privacy, desse montante total, 37,1 milhões de usuários do Brasil foram afetados com a invasão —isto é, ficou apenas atrás da França, com 46,2 milhões de usuários prejudicados.
O streaming já admitiu a invasão em um comunicado oficial de dois meses atrás, mas reforça que não foram obtidos daados como senhas ou informações de pagamento.
"Os dados expostos incluem informações básicas, como nome e sobrenome, data de nascimento e seu endereço de e-mail. Para ser claro, nenhuma informação sobre senhas ou detalhes de pagamento foi descoberta", diz o comunicado.
Segundo o hacker que vendeu os 60 GB de informações, havia ainda informações sobre gênero, dados de localização, data de afiliação e ID do usuário.
“O vazamento aconteceu quando um parceiro, com o qual não trabalhamos desde 2020, sofreu uma violação de dados. Contudo, nenhuma informação sensível, como senhas e CPFs, foi exposta. Imediatamente nosso plano de resposta a incidentes foi acionado e o antigo provedor de serviços foi contatado. Fizemos uma análise de risco e iniciamos as etapas necessárias com autoridades de proteção de dados. Nosso time jurídico também já está trabalhando para resguardar a Deezer e seus usuários. Reiteramos que nosso banco de dados continua seguro, mas sempre recomendamos que os usuários atualizem suas senhas com frequência para manter seus dados ainda mais seguros", explica a plataforma em comunicado.
A RestorePrivacy também recomenda que todos os usuários do serviço atualizem suas senhas e reforcem a segurança de seus dados, já que as informações vazadas podem ser combinadas com as de outros vazamentos e informações publicamente disponíveis para criar perfis de usuário detalhados, que podem ser vendidos a hackers para atividades fraudulentas.
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