Economia e mercado 27 Dez
A Apple foi processada por um usuário de Apple Watch que mora em Nova York, nos Estados Unidos, por ter adotado um suposto viés racial no oxímetro dos relógios inteligentes. O autor ingressou com uma ação coletiva contra a Maçã.
Nos autos do processo, usuário Alex Morales afirmou que a precisão do sensor do relógio da Apple em pessoas de pele escura é inferior na comparação direta do mesmo produto com outras de pele clara. A ação foi movida no último dia 24 de dezembro.
Morales disse que comprou um Apple Watch entre 2020 e 2021, sabia que o dispositivo tinha recursos de oximetria de pulso e acreditava que o smartwatch fazia o mesmo procedimento independentemente do tom de pele do usuário.
Do documento enviado à Justiça americana, o usuário reuniu um histórico da fabricação de oxímetros e, ainda, pesquisas que comprovaram um viés racial nos equipamentos antes e durante a pandemia de Covid-19, além de outras teorias.
Na ação, Morales acusa a Maçã de brechas na garantia, fraude, enriquecimento injusto e de violações à Lei Empresarial de Nova York. Por sua vez, a Apple ainda não se manifestou sobre as afirmações de Alex sobre o oxímetro do Apple Watch.
Os sensores do Apple Watch já foram questionados outras vezes sobre a precisão na pele de usuários. Em 2015, a Maçã admitiu que o equipamento que capta os batimentos cardíacos do relógio pode ser afetado pela presença de tatuagens no braço.
Como apontou o site MacMagazine, é bem possível que a Apple não alegue culpa de maneira direta pelas imprecisões do oxímetro. Ainda que elas sejam fato, é possível que a empresa argumente que se submete às limitações da indústria.
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