O Google trabalha há anos no desenvolvimento de robôs, porém há algum tempo a empresa começou a utilizar a Inteligência Artificial (IA) em alguns de seus projetos tornando-os mais espertos. Segundo uma reportagem do jornal norte-americano The New York Times, a empresa conseguiu fazer com que o robô identificasse objetos conforme orientação do pesquisador.

Em um dos casos, o especialista do Google colocou diversos animais sobre uma mesa e disse ao robô RT-2 para que pegasse aquele que estivesse extinto. O robô entendeu o comando e dentre todas as opções escolheu o dinossauro, com isso confirmando ter a capacidade de reconhecer o contexto da situação tomando a decisão mais plausível.

Essa inteligência do robô não era possível até alguns meses atrás, pois o equipamento não era capaz de identificar o comando do cientista e diferenciar o brinquedo plástico de um animal real extinto há milhões de anos. Esse feito só foi possível graças aos fortes avanços no segmento de Inteligência Artificial com os recentes modelos de linguagem.

A big tech introduziu recentemente alguns desses modelos em seus robôs dando-lhes uma espécie de "cérebro artificial" para tomada de decisões e resolução de problemas. Isso mostra que a IA não veio para substituir os robôs, mas para atuar em conjunto a eles para melhorar a experiência final do usuário.

Conforme explica o NYT, o nível de destreza dos robôs com IA continua longe dos seres humanos, porém é um grande progresso considerando resultados obtidos em avaliações anteriores. "Muitas das coisas em que estávamos trabalhando antes foram totalmente invalidadas.", disse Vincent Vanhoucke, chefe de robótica do Google DeepMind.