Android 22 Dez
Em muitas regiões, até mesmo nos grandes centros urbanos, a eletricidade ainda é um problema, acredito. É bastante comum chover e acabar a luz ou, por exemplo, em dias de calor intenso quando muitos aparelhos de ar-condicionado estão ligados no mesmo período, aconteça alguma falha na distribuição. Não é à toa que o horário de verão existe para minimizar esses efeitos.
Contudo, como aponta uma recente pesquisa intitulada International Technology Roadmap for Semiconductors 2.0, realizada pela Associação da Indústria de Semicondutores, a partir de 2040, daqui 23 anos, corremos o sério risco de não ter energia elétrico o suficiente para alimentar todos os dispositivos eletrônicos existentes.
A pesquisa aponta que a atualmente já utilizamos bastante da capacidade não só para os serviços essenciais como em aparelhos de refrigeração ou chuveiro elétrico, por exemplo, mas sim em computadores, smartphones e servidores de internet.
É o fim do mundo?
Existe solução para tudo, como já diz aquele velho ditado, e a SIA aponta que uma saída para esse problema energético já existe há tempos: as usinas nucleares, especialmente as que utilizam tecnologia de fusão nuclear. Portanto, o nosso desafio para esses próximos 20 anos é dominar a mesma para que não aconteçam mais acidentes como o de Fukushima, no Japão, por exemplo.
Um outro ponto a se pensar, esse não citado no estudo, é buscar por outros métodos de geração de energia limpa e sustentável. Citando novamente o território japonês, na Olimpíada de 2020 as medalhas serão feitas de smartphones recicladas, o que só trará benefícios ao meio ambiente.
Mas e você, leitor, tem alguma ideia do que se é possível de fazer para que o mundo não entre em colapso? Conte-nos abaixo!
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