Android 16 Nov
O Google é amplamente reconhecido e respeitado pelas tecnologias impressionantes que desenvolve para compressão de imagens, e muitos destes conceitos já podem ser vistos nas plataformas de Mountain View atualmente.
Em contrapartida, ainda final do último ano a empresa revelou um poderoso algoritmo capaz de ampliar imagens sem perda de qualidade, em uma ferramenta que trabalha apenas com o aprendizado de máquina e dispensa conhecimentos complexos em edição de fotografia, no entanto, parece que o Google tem planos ainda mais ambiciosos para tais conceitos.
A novidade desta semana remete aos filmes e de ficção cientifica e até mesmo aos seriados policiais, e o último software do Google recebe o codinome de Super Resolution – que como a próprio nomenclatura sugere, é capaz de aprimorar a resolução de imagens com incrível precisão.
Em suma, assim como é visto em investigações forenses nas famosas séries de TV, como por exemplo em CSI, a tecnologia em questão consegue evidenciar uma fotografia pixelizada em poucos segundos, destacando o que até então estava praticamente oculto.
Confira abaixo para melhor compreensão (clique nas imagens para ampliá-las):
Claro que o sofisticado projeto ainda está em desenvolvimento e não exibe as imagens com riqueza de detalhes, mas os resultados, até o momento, são bem promissores.
O conceito pode até parecer complexo em um primeiro olhar, mas a “mágica” é relativamente mais simples do que você imagina.
Utilizando uma combinação de duas redes neurais , o processo primeiramente procura mapear a imagem de origem na resolução 8x8 comparando com outras fotografias em alta resolução.
Então o programa redimensiona as imagens em alta resolução para um ascpeto 8x8 e tenta fazer uma correspondência
Mas é na segunda rede neural que a tecnologia ganha vigor, e a tecnologia com um poderoso algoritmo tenta aplicar pixels adicionais à foto com resolução ínfima com base nos resultados reportados pelo passo inicial do processo.
Lembrando que este trabalho de “polir” uma fotografia é direcionado para o auxílio na recuperação de dados importantes, e não é uma reconstituição total propriamente dita.
O Google atualmente trabalha com o algoritmo PixelCNN, desenvolvido pela Universidade de Cornell, em Nova York – EUA, e a equipe ressalta que o uso está sendo aprimorado gradualmente, mas ainda não possui os resultados esperados.
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