Total War: PHARAOH é o novo game da Creative Assembly para quem curte jogos de estratégia baseados em turnos e táticas em tempo real. Ele está próximo do lançamento, mas já foi disponibilizado em acesso antecipado para a imprensa.

O que ele traz de novidade à franquia de sucesso publicada pela SEGA? Qual é a ambientação presente desta vez? O TudoCelular experimentou o título e mostra em detalhes a você nesta análise completa.

Em Total War: PHARAOH, a história leva o jogador até o Egito Antigo, no principal momento do seu poder, enquanto há ameaças que prometem destruir a organização política no local e causar uma desordem social. É o período que ficou chamado como o “Colapso da Idade do Bronze”.

Dentro desse contexto, o povo egípcio, ao ser ver com o fim do Faraó Merneptah, clama por um novo líder. Essa corrida pelo trono acaba por trazer novos perigos e batalhas contra ondas de invasores, na busca de defender o seu povo.

Você pode seguir dois tipos de campanha: uma singleplayer e outra multiplayer. Ambas te colocam para gerenciar a economia, construir o seu império, comandar tropas e se relacionar com aliados, enquanto explora as fronteiras.

Também há diferenças em relação a cada personagem. De Ramsés a Suppiluliuma, as dificuldades variam entre fácil, normal e difícil. O Suppiluliuma é o principal caso de uma complexidade maior.

Ao escolhê-lo como governante, terá uma progressão um pouco maior e precisará realizar algumas tarefas adicionais, como encher o tribunal com aliados e vencer a guerra civil contra pretendentes ao trono.

Vale destacar que o game possui localização completa em português nos seus menus e legendas. Algo que sempre ressaltamos ser importante para criar uma identificação com o público local.

A mecânica não muda tanto em relação a outros games já conhecidos da franquia Total War. Em Pharaoh, você começará no controle de uma determinada região e precisará, em cada turno, realizar uma quantidade específica de ações para expandir seu território e aumentar os recursos da população.

Enquanto isso, invasores buscam chegar nas suas terras e ameaçar tirar o seu controle sobre elas. Para isso, será necessário firmar alianças militares e de defesas com outros governantes, bem como encarar guerras para dissuadir as ameaças.

Vale procurar ampliar seu exército ao recrutar novas tropas, enquanto emite decretos que mantenham a satisfação da população – uma vez que este atributo cai, você ficará mais enfraquecido perante o seu povo.

Depois de terminar suas ações, você deverá encerrar o turno e acompanhar como os seus oponentes e aliados também vão avançar. Portanto, o jogo exige de você uma grande estratégia para saber o momento certo de atacar ou de se defender.

Este título tem como principal objetivo ao jogador se tornar um Faraó ou um Grande Rei. Para isso, dá para gerenciar outras regiões por meio de vassalos, sem uma posse direta dessas terras.

Porém, também é permitido desistir desse caminho e tentar conquistar cada território de maneira direta, como acontece em outros games da franquia. No entanto, optar por esse caminho tornará a dificuldade maior para o progresso.

Os gráficos de Total War: PHARAOH são certamente um dos grandes destaques deste jogo. Tanto durante as cutscenes quanto no mapa em si durante os turnos e nas próprias batalhas, é possível notar uma grande preocupação com o realismo.

Os personagens contam com muitos detalhes visuais em suas peles e nas vestimentas. Os cenários, majoritariamente desérticos, possibilitam visualizar grãos de areia com grande fidelidade, bem como outras mudanças no relevo.

Além disso, os exércitos ficam bem situados nas batalhas. O título ainda deixa que o jogador escolha o ângulo de visão que deseja observar o mapa. Seja mais próximo ou a distância, com bom ajuste conforme o desejo de cada player.

Porém, vale ter em mente que, para explorar ao máximo o visual empregado pela desenvolvedora, precisa possuir uma máquina bem equipada e que possa reproduzir a parte gráfica com maior qualidade.

A trilha sonora é composta principalmente de sons de fundo que remetem ao Egito Antigo e ajudam a manter o suspende em cada turno. Os efeitos durante as batalhas também ficam bem encaixados. Dá para ganhar imersão nas guerras por meio dos gritos dos soldados.

Ficou faltando aqui uma dublagem em português. As vozes são em inglês e, apesar de haver localização nos menus e nas legendas, a tradução nas falas ajudaria a ampliar a identificação com o público local.

Total War: PHARAOH sem dúvida chega para acrescentar uma experiência positiva na franquia. A trama complexa foi bem escolhida em meio à história e adaptada com primor no game.

A tradicional mecânica de turnos está mantida aqui, com ações que permitirão gerenciar a economia do seu povo, ampliar os recursos e expandir o controle pelos territórios vizinhos, enquanto mantém a satisfação da população. A dificuldade integrada ao tipo de facção escolhida é um ponto positivo, que permite ao jogador entender como cada personagem se posiciona em meio ao contexto retratado.

Os gráficos são um grande destaque aqui, uma vez que a beleza visual consegue ambientar bem o jogador, seja em um cenário desértico, ou mesmo nos personagens das cutscenes e das batalhas. Os efeitos sonoros também ampliam a imersão, pena que sem uma dublagem em português.

Vale a pena?

A SEGA irá lançar Total War: PHARAOH nesta quarta-feira (11) para PC, por meio das plataformas Steam e Epic Games Store. Ele pode ser adquirido pelo preço sugerido de R$ 299.

Entendemos que este é um título obrigatório aos fãs da franquia Total War e aos entusiastas do gênero de estratégia por turnos em tempo real. Vale aguardar apenas para uma redução no seu valor inicial.

E aí, o que você espera de Total War: PHARAOH? Comente conosco!

*Agradecemos a Theogames – assessoria do jogo – por ceder uma cópia ao TudoCelular para esta análise!