Microsoft aproveitou esta quarta-feira, 11 de maio, para iniciar, na Arábia Saudita, o processo de vendas de seu híbrido mais poderoso, Surface Pro 4. A vendedora responsável diz estar reforçando uma grande parceria entre ela e a empresa dos estados unidos, embora a novidade tenha demorado longos meses para estrear por lá.

A comercialização parece ter começado em lojas físicas, porém ainda não se sabe o valor cobrado por cada unidade do produto, misturando tablets e computadores em uma única estrutura, pois a informação não está disponível no site da varejista responsável pelas vendas, Trade Arabia. Ao todo, são quatro versões que começam a ser distribuídas na Arábia Saudita, variando em quantidade de RAM e modelo do chipset, apesar de todos serem feitos pela Intel.

Como a distribuidora do Surface Pro 4 na Arábia Saudita, nós estamos demonstrando, mais uma vez, nossa parceria de sucesso com a Microsoft Arabia e nosso compromisso compartilhado de atingir e antecipar as necessidades de nossos consumidores, bem como exceder todas as suas expectativas. Ao torna-lo disponível pela primeira vez, nós estamos oferecendo ao mercado local um novo dispositivo de ponta, desenhado com características imbatíveis para superar tanto os laptops quanto os tablets que existem hoje na região — diz a Trade Arabia, em cargo das vendas do Surface Pro 4 no país.

Versões comercializadas na Arábia Saudita:

• Intel Core i5, 4 GB de RAM e 128 GB de memória SSD
• Intel Core i5, 8 GB de RAM e 256 GB de memória SSD
• Intel Core i7, 16 GB de RAM e 256 GB de memória SSD
• Intel Core i7, 16 GB de RAM e 512 GB de memória SSD

Microsoft “esquece” o Brasil

Surface Pro 4 não está à venda no Brasil. Essa, por si só, já é uma informação triste, mas não é nada perto de lembrar que a Microsoft nunca lançou nenhum integrante da linha Surface em nosso país, nem mesmo as primeiras gerações do dispositivo. Não há informações sobre os motivos oficiais que levaram a companhia liderada por Satya Nadella a nunca trazer as novidades para cá, embora os fortes tributos nacionais possam explicar, em partes, a situação negativa.

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Os valores cobrados pelos modelos Surface já são considerados altos no exterior, portanto, no Brasil, a “facada” seria ainda pior. Isto resulta em apenas uma alternativa: admirar à distância o que a Microsoft oferece em outras regiões.