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Meizu m3 note

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

Começando pela embalagem do M3 Note, temos um visual praticamente idêntico ao que foi adotado pela Meizu no modelo anterior, porém desta vez em uma forma consideravelmente mais compacta. A caixa é feita em um material resistente e os acessórios ficam muito bem alojados em seu interior.

O conjunto de itens incluso pela Meizu na embalagem, contudo, deixa um pouco a desejar. A companhia chinesa adicionou apenas um carregador de tomada no padrão de dois pinos com porta USB e saída de 2A, um cabo USB-microUSB e os tradicionais manuais, se dando ao trabalho de deixar um aviso destacando a ausência de fones de ouvido.

Temos ainda a ferramenta responsável por abrir a gaveta híbrida para uso de dois chips SIM ou um chip SIM e um cartão microSD para expansão de memória, sendo este um padrão que infelizmente vem se tornando cada vez mais comum por parte de inúmeras fabricantes.

Design e tela

O Meizu M3 Note conta com corpo construído inteiramente em alumínio, sendo seu visual bastante similar ao que tivemos no modelo anterior e também em seu sucessor. Se comparado ao M2 Note, entretanto, temos algo ainda mais requintado devido ao uso de materiais de melhor qualidade e de diversos refinamentos feitos pela chinesa. Vale um adendo aqui que o metal não é dos mais resistentes a riscos, sendo necessário um certo cuidado.

Em suas dimensões, o M3 Note possui 153,6 mm de altura por 75,5 mm de largura, sendo suas bordas superior e inferior responsáveis por uma altura relativamente maior do que temos em outros modelos de 5,5 polegadas. Ele tem ainda 8,2 mm de espessura e pesa 163 gramas, não sendo exatamente o aparelho mais leve ou fino que você irá encontrar mas sendo algo justificado pela enorme bateria de 4.000 mAh.

Sua conexão P2 para fones de ouvido pode ser encontrada na lateral superior junto ao microfone secundário para cancelamento de ruído, enquanto na parte de baixo temos o microfone principal para chamadas, a porta microUSB e o alto-falante de mídia. Sobre o falante, é preciso destacar que apesar de contar com duas grades o aparelho possui apenas uma saída de som, sendo a outra puramente para estética.

Na lateral esquerda fica a gaveta híbrida para os chips SIM e na direita temos os botões para controle de volume e energia. Seu botão mBack (agora chamado de mTouch) presente no painel frontal é integrado ao leitor de impressões digitais, enquanto na parte traseira temos apenas a câmera com dois LEDs em cores diferentes para o flash. Temos ainda um pequeno LED para notificações ao lado da câmera frontal, que é usado apenas na cor branca.

O M3 Note possui um display IPS LCD de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1080 x 1920 pixels), contando assim com a densidade aproximada de 401 ppi. Em nossos testes o aparelho se saiu relativamente bem nos mais variados cenários, permitindo uma visualização de conteúdo confortável tanto em ambientes externos e ensolarados quanto em ambientes internos, fossem eles com iluminação artificial ou totalmente escuros.

O brilho máximo atingido em nossos testes com imagem branca sendo exibida foi de 405 lux, enquanto o brilho mínimo com a mesma imagem ficou em 5 lux. Por se tratar de uma tela IPS LCD, imagens pretas não desligam completamente os pixels, sendo exibido um plano de fundo com brilho ínfimo, mas que pode ser distinguido do display apagado de fato.

Com relação aos níveis de contraste e saturação, é possível configurar manualmente para algo mais intenso ou mais natural caso desejado, sendo entregue por padrão a configuração onde as imagens são mais frias e próximas da realidade, mas nada que uma visita rápida aos ajustes não resolva.

Hardware, desempenho e jogos

O M3 Note traz um conjunto razoável de especificações técnicas, incluindo um chipset MediaTek MT6755 Helio P10 com oito núcleos a até 1,8 GHz e GPU ARM Mali-T860. Ele é vendido em duas versões no Brasil, sendo uma com 2GB de RAM e 16GB de armazenamento interno enquanto a outra conta com 3GB de RAM e o dobro do armazenamento, ambas com possibilidade de expansão via cartão microSD em um slot híbrido.

Nos sensores, temos um conjunto completo, com acelerômetro, giroscópio, bússola, proximidade e luminosidade, além é claro do leitor de impressões digitais integrado ao botão home. Ele possui ainda Wi-Fi 802.11 a/b/g/n, Bluetooth 4.0 com LE/A2DP e GPS/A-GPS/Glonass para localização.

Em nossos testes foi usada a versão mais simples, porém como a diferença entre ambas está apenas na RAM e no armazenamento temos uma "força bruta" similar, com o modelo mais completo se sobressaindo em termos de multitasking. De acordo com o que percebemos, por sinal, poder de processamento o aparelho tem, porém ele precisa superar alguns obstáculos que acabam atrapalhando a experiência de uso.

No teste prático aqui do TudoCelular, o M3 Note conseguiu finalizar a primeira etapa com a longos 2 minuto e 46 segundos, sendo essa uma marca mais alta do que a necessária pelo Vibe K6 Plus para fechar ambos os ciclos. Ele precisou ainda de outros 2 minutos e 16 segundos na segunda volta, totalizando intermináveis 5 minuto e 1 segundo.

Com relação a este desempenho pífio para sua faixa, pode-se usar como justificativa a incompatibilidade do M3 Note com serviços da Google, fazendo com que a tarefa de realizar login em muitos aplicativos seja uma verdadeira saga.

Com relação aos testes de benchmark, tivemos:

  • AnTuTu: 46.288
  • GeekBench: 702/2.240
  • GeekBench GPU: 1.244
  • 3D Mark: 328 (Sling Shot Extreme)
  • GFX Bench:
    • Manhattan: 7/7 fps
    • T-Rex: 16/15 fps

No desempenho em jogos, como pode ser visto nas capturas acima, o aparelho também demonstrou que será preciso contar com a sorte. Por algum motivo o Asphalt 8 simplesmente se recusou a rodar com uma taxa média de quadros minimamente satisfatória, ainda que a GPU Mali-T860 MP2 seja plenamente capaz de lidar com elementos gráficos em uma tela Full HD.

Após os ínfimos 12 fps marcados no Asphalt 8, as expectativas para o Modern Combat 5 também não eram das melhores, e foi aí que nos surpreendemos. O dispositivo alcançou em média 29 fps no título, demonstrando que o desempenho encontrado no jogo de corrida foi causado mais por problemas de otimização do que falta de potência propriamente dita.

Por último, no Subway Surfers, vemos que ele não terá qualquer problema ao executar jogos mais simples, conseguindo atingir 56 fps em média. Vale lembrar que no caso dos dois primeiros títulos é possível reduzir a qualidade gráfica para ter algo ainda mais fluido, já que ambos foram testados com seus gráficos no máximo.

Com relação ao software, não podemos deixar de destacar a verdadeira guerra entre a Flyme OS 5.1.3.4 presente no M3 Note com os serviços da Google, causando dificuldades para realizar login em aplicativos, drenagem excessiva de bateria e até mesmo alguns encerramentos repentinos. Espera-se que isto melhore com atualizações futuras, restando apenas esperar que algo seja disponibilizado para o aparelho.

De uma forma geral, contudo, a interface é extremamente organizada e fluida, garantindo até mesmo aos usuários mais leigos a possibilidade de navegar por meios de gestos (sejam na tela ou no botão mTouch) de maneira intuitiva e natural.

Câmera

Este é provavelmente o grande ponto fraco do M3 Note em conjunto com os problemas da Flyme OS. O aparelho aparentemente não apresenta qualquer melhoria em relação ao seu antecessor, sendo assim bem abaixo na esmagadora maioria dos cenários se comparado a outros modelos intermediários em sua faixa de preço.

O aplicativo de câmera adotado pela Meizu é exatamente o mesmo encontrado em outros modelos com a mesma versão da interface Flyme OS, incluindo um modo avançado com ajustes mais profundos e vários outros que auxiliam em cenas específicas, além dos tradicionais filtros coloridos que aplicam efeitos nas fotos.

O sensor principal conta com 13 megapixels e abertura f/2.2, sendo assim equivalente ao que temos em modelos de entrada de outras fabricantes. Sua câmera frontal também não é das melhores, possuindo 5 megapixels e abertura f/2.0, mas sem diferenciais como flash na tela para auxiliar em selfies noturnas.

De uma forma geral o aparelho tira até fotos razoáveis em ambientes bem iluminados, porém basta até mesmo um local interno para vermos um alto índice de ruídos que reduzem drasticamente a qualidade.

Com relação aos vídeos, tanto o sensor principal quanto o frontal gravam em Full HD a 30 fps, apresentando uma estabilização que certamente poderia ser melhorada mas não deixando tanto a desejar em termos de qualidade geral.

Bateria

O M3 Note chega como uma alternativa para quem não se entusiasmou muito com o ZenFone 3 Max de 5,5 polegadas ou com o Vibe K6 Plus, contando com os mesmos 4.000 mAh e uma autonomia razoável para boa parte dos usuários.

O aparelho pode ser utilizado em um padrão de uso mais moderado sem grandes problemas durante todo o dia, principalmente se você não for do tipo que joga muito. Caso deseje algo mais extremo, entretanto, contar com uma tomada por perto pode acabar sendo necessário ao menos no início da noite. Vale notar, contudo, que seu carregador de 2A de saída não é dos mais rápidos.

No teste prático realizado aqui pelo TudoCelular.com, o M3 Note conseguiu se manter por 13 horas e 50 minutos, marcando algo próximo das 6 horas e 32 minutos de tela ativa no período. De maneira resumida, foi possível alcançarmos os seguintes resultados:

  • O carregador padrão de 2A demora 3 horas e 23 minutos para encher totalmente a bateria.
  • Após uma hora conectado à tomada o aparelho é recarregado cerca de 34%.
  • Foram necessárias aproximadamente 13 horas e 50 minutos para fazer a bateria do aparelho atingir um nível crítico, com o brilho da tela em 50% durante todo o tempo.
  • A tela permaneceu ligada por 06 horas e 32 minutos no período.
  • Neste período foram feitas ligações que totalizaram 32 minutos.
  • Realizamos 8 ciclos de testes que incluíram:
    • 48 minutos de navegação no Chrome;
    • 240 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (48 minutos cada);
    • 48 minutos de jogos, 8 minutos cada: Pokémon Go, Subway Surfers, Modern Combat 5, Asphalt 8, Candy Crush e Injustice;
    • 48 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (16 minutos cada);
    • 32 minutos de chamadas de voz via 3G;
  • Temperatura da bateria ficou entre 33 e 37°C.
Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Design elegante;
  • Bom desempenho para tarefas diárias;
  • Tela de boa qualidade;
  • Leitor de impressões digitais prático e rápido;
  • Bateria de boa duração.

Pontos fracos

  • Câmeras bem abaixo dos concorrentes;
  • Sistema de áudio poderia ser melhor;
  • Guerra entre Flyme OS e Google Play Services;
  • Falta de otimização de alguns jogos;
  • Slot híbrido obriga usuário a escolher entre dois chips SIM ou expansão de armazenamento.
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Aparelho ainda conta com muitas falhas que acabam pesando mais que seus pontos positivos.

Embalagem e características

Embalagem bem construída e acessórios de qualidade e organizados, porém ausência de fones de ouvido pesa bastante.

Comodidade

Boa pegada e construção robusta, podendo até mesmo ser usado com uma mão dependendo de quão grande sua mão for.

Facilidade de uso

Interface Flyme OS é extremamente intuitiva e prática, sendo certamente uma das melhores customizações do Android em termos de facilidade de uso.

Multimídia

Tela de boa qualidade, mas sistema de áudio deixa a desejar.

Votação Geral

É um bom aparelho intermediário, porém seus pontos negativos acabam se sobressaindo, fazendo com que não seja a escolha mais indicada em sua faixa de preço.

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