Android 04 Out
Sempre que os usuários assistem a um tutorial no YouTube, descobrem o melhor caminho no Google Maps, procuram algo na Busca, ou compartilha uma planilha pelo Docs, eles utilizam o Google Cloud. Ele é um serviço de nuvem – cuja plataforma passou a aceitar pagamento em reais no final do ano passado – em constante aprimoramento, a fim de se tornar cada vez mais robusto, seguro e eficiente.
Essa nuvem é composta por muitos componentes. No mundo inteiro, o Google conta com mais de 100 pontos de presença e 7500 nós, conectados por meio de uma grande rede com 11 cabos submarinos e milhares de quilômetros de fibra ótica pelo planeta.
A partir desta terça-feita, a gigante de buscas passa a se tornar a primeira empresa de tecnologia, sem contar as companhias de telecomunicações, a investir no desenvolvimento de um cabo submarino internacional totalmente privado. Ele recebeu o nome de “Curie”, em homenagem à a Marie Curie, cientista que comandou uma série de pesquisas pioneiras no campo da radioatividade. Ela é a única pessoa na história a receber Prêmios Nobel em duas áreas distintas: Física e Química.
O “Curie é o primeiro cabo submarino a chegar no Chile em aproximadamente 20 anos. A tendência é que ele se torne uma das maiores “rodovias” de dados no país, com capacidade de conectar o Chile e a Califórnia (Estados Unidos) no próximo ano.
“Nosso investimento no cabo Curie faz parte do nosso esforço contínuo para melhorar a infraestrutura global e do nosso compromisso com a América Latina. Embora este seja o nono cabo submarino que o Google instala no mundo, será o primeiro totalmente privado a nível internacional. Com o Curie, nos tornamos ainda a primeira companhia não especializada em telecomunicações que constrói um cabo privado”, afirma o comunicado oficial.
Seja de forma privada ou como parte de consórcios, o Google pretende continuar a instalação de mais cabos submarinos pelo mundo, a fim de tornar a informação mundial acessível e pesquisável por todos.
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