09 Março 2015
Google utilizará fábrica sediada em Miami, Estados Unidos da América, para produzir os módulos do Projeto Ara. Essa iniciativa foi criada com objetivo de permitir a customização do hardware de smartphones, disponibilizando uma base onde as peças, que são adquiridas individualmente, são anexadas. Por US$ 50, ou R$ 142 se os impostos forem desconsiderados, os interessados conseguem comprar a estrutura principal e começarem a criar seus celulares do zero, selecionando cada item que fará parte do todo.
Embora a ideia seja capaz de eliminar a obsolência veloz dos dispositivos móveis, nós, brasileiros, ficamos inquietos em razão dos componentes serem comercializados unitariamente. Os tributos aplicados por nosso governo podem encarecer demasiadamente as partes internas, tornando inviável a elaboração de um aparelho bom e barato. Então, saber que os módulos serão manufaturados em outro país significa que, primordialmente, precisaremos arcar com as taxas de importação, não só de um, mas de todos os itens.
Certamente os entusiastas da tecnologia estão muito ansiosos para a estreia do Projeto Ara. Já existe uma lista de fatores positivos que elevam a esperança de que a novidade será um sucesso no mercado, como as baterias revolucionárias desenvolvidas pela SolidEnergy 6, circuito de áudio da Sennheiser e até o chipset NVIDIA Tegra K1, capaz de fornecer um alto poder de processamento aos gadgets, como o próprio tablet idealizado pela Google e montado pela HTC, Nexus 9, constata. Ao que tudo indica, as primeiras unidades do "phonebloks", originalmente patenteado pela Motorola, serão vendidas ainda neste trimestre. O que nos resta é aguardar para descobrirmos o que será da iniciativa em território brasileiro.
Alguém arrisca alguma previsão?
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