15 Abril 2015
HTC One M9 chegou com o mesmo design já consagrado da empresa, onde o foco foi mantido em algumas melhorias como a câmera que abandonou a tecnologia UltraPixel por um novo sensor de 20.7MP. Além disso, a HTC pegou o SoC mais potente da Qualcomm, o Snapdragon 810, mantendo a mesma resolução de tela do seu antecessor. Isso garante que o chip é capaz de entregar grande desempenho. A Qualcomm alega que o seu novo chipset oferece alto poder de processamento com baixo consumo, mas de acordo com teste de bateria realizado, o novo flagship da HTC oferece uma autonomia inferior comparada ao seu antecessor.
A empresa colocou uma bateria de 2840mAh no M9, enquanto o M8 conta com 2600mAh. Com isso, esperava-se que o novo modelo apresentasse uma duração maior. Mas como pode ser visto nos gráficos abaixo, o Snapdragon 810 acabou devorando a bateria do novo flagship da HTC.
Em teste de navegação, o One M8 rendeu 7h10m, enquanto o One M9 alcançou apenas 5h30m. Todos os modelos foram testados com suas telas reguladas para exibir exatamente 250 nits de brilho. Aqui, o novo modelo apresentou resultados pouco acima de outros smartphones com baterias bem menores, como é o caso do Nexus 5 que conta com apenas 2300mAh.
Em teste de execução de vídeos com a mesma intensidade de brilho, a diferença entre as duas gerações também foi grande. O One M8 aguentou rodar 9h32m antes de descarregar, enquanto o One M9 só rendeu 6h8m. Ficando praticamente empatado com o Nexus 5 neste teste. Outros modelos com baterias menores como o Galaxy S5, que conta com 2800mAh, rendeu mais que o dobro, alcançando um resultado impressionante de 13h48m.
Isso significa que o Snapdragon 810 consome muita energia, ou a HTC falhou em otimizar o software? Talvez o alto aquecimento do dispositivo esteja sacrificando a autonomia da bateria, como vimos em teste recente que mostrou o novo dispositivo da HTC chegando a alcançar 55 graus. A empresa alega que o One M9 enviado para a empresa conta com software não finalizado. Se este for realmente o caso, a versão final do Lollipop terá um grande trabalho para corrigir, pois a diferença entre as duas gerações é bem significativa, como pode ser visto acima.
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