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Google escreve imensa carta em resposta as acusações antitruste na Europa

28 de agosto de 2015 13

O Google foi o principal alvo de investigação da Comissão Europeia esse ano. Desde 2012, foi lançada uma investigação antitruste formal sobre alegações de que a empresa obriga injustamente seus parceiros a colocar os aplicativos dela em seus aparelhos e apresenta problemas em seus sistemas de comerciais e de buscas. Hoje a empresa de Mountain View escreveu uma extensa resposta à comissão em seu blog Europeu.

A investigação começou depois que certas empresas de telecomunicações e fabricantes de hardware para Android se queixaram de que o Google tinha uma vantagem injusta ao forçar seus parceiros a instalar aplicativos como Maps, Chrome, YouTube e Gmail – em todos os dispositivos Android.

Existem três áreas principais de acusação, uma das quais é se o Google prejudicou o desenvolvimento e o acesso ao mercado de aplicativos e serviços rivais ao Android por ter forçado a pré-instalação de suas próprias versões destes aplicativos. Isto é, se a presença de um app como o Maps, instalado automaticamente desestimulou a criação ou a presença de outros apps similares.

Dentro deste campo, a investigação também vai examinar se a Google tem impedido os fabricantes de hardware de criar versões modificadas do Android que não rodem inicialmente os aplicativos e serviços do Google. Ela também irá analisar se o Google está colocando junto nesses sistemas mais aplicativos, serviços e APIs da Google.

O segundo problema para a Google está em acusações ligadas diretamente ao seu principal produto, o buscador da web. Incontáveis milhões de pessoas usam o Google para fazer pesquisas a cada dia, e elas contam fielmente com os dados que ele fornece para tomar muitas decisões em suas vidas. A Comissão Europeia está investigando se o Google está proporcionando mesmo resultados de pesquisa relevantes e não adulterados. A acusação é que o buscador poderia distorcer ou adulterar suas respostas, a fim de servir os interesses de seus próprios produtos.

A resposta da Google veio por meio de uma nota em seu blog:

“A Google sempre trabalhou para melhorar os seus serviços, criando novas formas de fornecer melhores respostas e mostrar anúncios mais úteis. Nós levamos a sério as preocupações da Comissão Europeia sobre nossas inovações serem anti-competitivas. A resposta que apresentamos aqui visa mostrar porque acreditamos que estas alegações sejam incorretas, e porque achamos que o Google aumenta a capacidade de escolha dos consumidores europeus e oferece oportunidades valiosas para empresas de todos os tamanhos.

A Comissão afirma que a Google ao mostrar anúncios pagos de outros comerciantes (e, anteriormente, de grupos especializados nos resultados) nós "desviamos" o tráfego para longe de serviços de compras. Mas o CE não tem como sustentar essa afirmação, não tem como contrariar os benefícios significativos para os consumidores e anunciantes, e não fornece uma teoria jurídica clara para conectar suas reivindicações com a sua solução proposta.

Nossa resposta fornece provas e dados para mostrar por que as preocupações da CE são infundadas. Nós usamos análise de tráfego para refutar as alegações de que nossos anúncios e exibições de resultados especializados prejudicaram a concorrência ao impedir que estes agregadores de compras chegassem aos consumidores. Os dados econômicos que utilizamos englobam mais de uma década, são compostos também por uma série de documentos e declarações que confirmam que a busca por produto sempre foi muito competitiva. E nós mostramos por que a CE está incorreta ao não examinar o impacto dos principais serviços comerciais como Amazon e eBay, que são os maiores agentes neste espaço.

O universo que abarca os serviços de compras tem visto um enorme aumento de tráfego no Google, diversos novos jogadores e novos investimentos apareceram, ajudando a expandir a escolha do consumidor. A Google entregou mais de 20 bilhões de cliques gratuitos para agregadores de compras ao longo da última década nos países da Comissão Européia.

Além disso, as formas como as pessoas pesquisam, comparam e compram produtos estão evoluindo rapidamente. Usuários de desktop e dispositivos móveis muitas vezes querem ir direto para os comerciantes de confiança que já tenham estabelecido uma presença online. Esse tipo de evolução reflete uma indústria dinâmica e competitiva, onde as empresas continuam transformando seus modelos de negócio on-line e off-line, conforme os mercados vão sendo convergidos.

Mas o nosso ponto central é o nosso compromisso consistente com a qualidade, a relevância e a utilidade dos nossos resultados de pesquisa e os anúncios que elas mostram. Ao fornecer resultados para as pessoas interessadas em fazer compras, sabíamos que precisávamos ir além do modelo "10 links azuis" de antigamente para nos manter melhores que os nossos concorrentes e atender nossos usuários e anunciantes de forma mais eficiente. Nós desenvolvemos novas maneiras de organizar as informações sobre produtos e passamo a apresentá-la aos usuários em formatos mais úteis durante a busca e seus anúncios. Em 2012, como parte desse esforço, além de nossos anúncios tradicionais, introduzimos o Google Shopping Unit como um novo formato de anúncio:

O chamado Google Shopping unit.

Nós não pensamos que este formato é anti-competitivo. Pelo contrário, mostrar anúncios baseados em dados estruturados fornecidos pelos nossos comerciantes comprovadamente melhora a qualidade do anúncio e torna mais fácil para os consumidores encontrar o que estão procurando. Mostramos esses novos grupos de anúncios no mesmo lugar onde nós sempre mostramos anúncios, isto é, no topo dos resultados orgânicos, e nós utilizamos os algoritmos especializados para maximizar sua relevância para os usuários. Os nossos dados confirmam que tanto os usuários quanto os anunciantes preferem esses formatos, isso não é "favorecer", isso é dar aos nossos clientes e anunciantes o que eles consideram mais útil.

A Comissão Européia também busca um remédio peculiar e problemático para o problema, exigindo que o Google mostre anúncios com origem e classificação pré-determinadas por outras empresas dentro do espaço publicitário. Queremos mostrar com a nossa resposta de que isso iria prejudicar a qualidade e a relevância dos resultados. Em um relatório apresentado por nós, o ex-presidente do Tribunal Geral Bo Vesterdorf descreve por que tal obrigação poderia ser legalmente justificada apenas quando uma empresa tem o total controle dos meios de transmissão, o que não é o caso da Google uma vez que existem muitas maneiras de se chegar aos consumidores na Internet, logo esta norma não se aplicaria aqui.

O nosso motor de busca é projetado para fornecer os resultados mais relevantes e anúncios mais úteis para qualquer consulta. Usuários e anunciantes se beneficiam quando fazemos isso bem. O mesmo acontece com o Google. É do nosso interesse fornecer resultados de alta qualidade, além de anúncios que se conectem de forma adequado com o que as pessoas estão procurando. Quanto mais relevantes dos anúncios, melhor ele vai levar os compradores até os vendedores potenciais, gerando mais valor para todos.

Ao longo dos quase 17 anos desde que o Google começou, nossos engenheiros têm desenvolvido abordagens inovadoras campo de buscas que são valiosas tanto para usuários quanto para os anunciantes. No vídeo abaixo você pode ouvir de nossos engenheiros o quanto nossos serviços têm evoluído para dar às pessoas melhores resultados e anúncios. Estamos orgulhosos do trabalho deles e ansiosos para contar suas histórias.

Acreditamos que as conclusões preliminares da Comissão Européia estão erradas em termos de dados, de leis e como política econômica. Estamos ansiosos para discutir a nossa resposta e provar para a Comissão o nosso interesse em promover a escolha do usuário e a livre concorrência na rede.”

Kent Walter, Conselho Geral da Google


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