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Nova bateria externa dispensa tomadas e recarrega smartphones gerando energia a partir da água

13 de janeiro de 2016 8

Bateria continua sendo o calcanhar de Aquiles dos smartphones lançados no mercado, até mesmo os mais modernos e com mais recursos, na verdade, esse detalhe já começa a limitar a evolução dos dispositivos móveis por conta do necessário cuidado com a autonomia. Enquanto uma solução definitiva não é lançada, a cada dia aparecem alternativas interessantes, como é o caso da JAQ, uma bateria externa para recarregar seu smartphone gerando energia a partir da água.

JAQ

A startup sueca MYFC revelou a tecnologia do JAQ durante a Consumer Electronics Show 2016, há alguns dias. O dispositivo, que é pequeno o suficiente para ser transportado no bolso da calça, é um carregador de baterias que usa água salgada e oxigênio para converter energia química em energia elétrica. E o melhor, dispensa completamente a necessidade de recorrer a tomadas elétricas.

O carregador funciona devido a uma reação química ao ser introduzido um cartão composto de uma mistura de água e sal. Dentro do carregador, as células de hidrogênio se misturam com o conteúdo do cartão e geram até 1800mAh, suficiente para recarregar um iPhone 6s, por exemplo. Uma vez que a carga máxima disponível foi atingida o cartão pode ser descartado sem impacto para o meio ambiente.

JAQ ainda não está disponível para compra, mas a empresa criadora da tecnologia prevê que o produto esteja pronto até o final de 2016. A ideia para comercialização é oferecer um serviço de assinatura no qual os clientes receberão um determinado número de cartões de energia a cada mês. Cartões individuais também estarão disponíveis para compra e provavelmente custarão cerca de US$ 1,50, segundo um porta-voz da MYFC. O preço do carregador não foi citado.


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Comentários

Nova bateria externa dispensa tomadas e recarrega smartphones gerando energia a partir da água
  • Texto mal escrito "O carregador funciona devido a uma reação química ao ser introduzido um cartão composto de uma mistura de água e sal." O cartão, apesar de não citarem o composto ou a fórmula, reage com a mistura de água e sal por eletrólise e não que o cartão seja dessa mistura de água e sal. Também não citam de qual material é feito o refil e nem falam se a mistura de água e sal deve ser supersaturada. Com certeza, após a recarga, não deve sobrar líquido no recipiente, sobrando somente os resíduos dentro do refil.

      • Sem impacto ao meio ambiente? Certeza disso? Sei não, hein. De todo modo cria-se lixo. Prefiro as baterias que vc paga apenas uma vez e pronto.

          • O que sobra das baterias de íon/lítio, ou seja, os materiais restantes das reações iônicas são extremamente tóxicas se despejados em qualquer lugar. Como no Brasil, tudo vai para o aterro sanitário, que é o pior jeito de tratar o lixo das cidades, essas sobras de materiais tóxicos matam o solo deixando-o irrecuperável, sem uso para adubação e para qualquer outro fim benéfico. Por isso existem os centros e caixinhas de coletas de baterias em locais e estabelecimentos públicos (raro isso né), para que a parte nociva da sobra desses materiais sejam eliminados através de outras reações químicas e aí sim, poderem passar pelo processo de degradação afetando o mínimo possível ao ambiente.

            • Comprar cartão para recarregar? Tão loucos, certamente será um fracasso em vendas

                • Se funcionasse colocando água e sal diretamente no carregador, sem custos adicionais, seria um sucesso absoluto. Deste jeito aí, certamente não terá futuro.

                    • É, não funcionaria dependendo da consciência de cada um, mas poderia ter um uso muito específico como quando você vai dar uma de Rambo na mata ou em viagens onde não haja uma tomada por perto.

                        • Mas aí se você já sairia preparado com esse treco aí então teria a mesma preocupação em levar um power bank que vai te dar 5 vezes mais poder de carga com resíduo zero (enquanto da vida útil do gadget, claro). Sei não, idéia do tipo bacana mas de dicícil modelo de negócio, como já disseram se fosse sempre funcionar com adição de água e sal seria muito legal e com reais chances no mercado. Do jeito que fizeram não vejo muito futuro pro aparelho...

                        • sem futuro...

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