O Twitter confirmou que descontinuará o Vine, seu serviço de compartilhamento de vídeos lançado em 2013. Segundo o The Verge, a empresa efetuou uma série de demissões no departamento do Vine, embora não se sabe quantos dos seus funcionários teriam de fato que procurar vaga em outras empresas.

Usuários que criaram seus vídeos na plataforma terão ainda a chance de guardar todos os seus arquivos, se assim desejarem. Além disso, a página continuará acessível (ao menos por enquanto) para que qualquer um possa continuar conferindo os conteúdos publicados.

Nós valorizamos você, seus Vines, e vamos fazer isso da maneira certa. Você será capaz de acessar e baixar seus Vines. Nós manteremos o site online porque achamos que é importante que ainda seja possível assistir a todos os Vines incríveis que foram feitos.

Assim, a página continua sendo acessível, mas o aplicativo será descontinuado "nos próximos meses". No entanto, se você ainda está usando o app e quer ser capaz de assistir a alguns vídeos, o Twitter afirmou que não irá excluir nenhum deles imediatamente.

Ascensão e queda

Comprado pelo Twitter antes de ser lançado, no final de 2012, o Vine chegou ao mercado em janeiro de 2013, e seus vídeos em looping de 6 segundos aos poucos se tornaram um formato popular para criações de temas como destaques esportivos, efeitos visuais, e humor.

Em pouco tempo, a rede social tornou-se tão popular que os usuários que ganharam fama graças às suas criações receberam destaque em programas de TV ou acabaram se tornando youtubers com uma quantidade enorme de fãs. O mais popular dessas "estrelas" foi Shawn Mendes, um jovem de 18 anos que foi capaz de atingir o 1 º lugar na Billboard.

No entanto, Vine nunca se tornou o que o Twitter esperava, e os seus cocriadores o deixaram. A empresa foi lenta em investir no serviço e, com o surgimento e crescimento de serviços como Snapchat Stories e Instagram Stories, o Vine acabou perdendo seu principal diferencial para aplicativos que já são grandes competidores.

O fim do Vine foi decretado enquanto o próprio Twitter tenta reformar e salvar seu principal produto. A empresa anunciou hoje a demissão de 9% de sua força de trabalho, ou cerca de 350 pessoas, enquanto tenta encontrar um caminho sustentável após empresas desistirem da aquisição do Twitter.