A Sony Pictures afirmou que poderá abrir um processo contra a rede social Twitter se eles continuarem permitindo a difusão do material roubado no ciberataque aos computadores da empresa em novembro, que acabou originando uma série de vazamentos de dados confidenciais.

De acordo com uma carta do advogado da Sony, David Boies, o estúdio pediu que o Twitter suspendesse ao menos uma conta (@bikinirobot), que ajudava a propagar todo o conteúdo roubado na rede social.

"Pedimos que suspendam esta conta o mais rápido possível", diz a carta de Boies que, alegadamente, afirma que se o Twitter não o fizer, "arcará com toda responsabilidade dos danos causados". A rede social, por sua vez, ainda não afirmou o que deverá fazer daqui pra frente.

A conta no Twitter não foi removida até o momento em que este artigo era escrito, porém, todos os tweets foram removidos e somente alguns novos tweets foram deixados. "Intolerância é uma evidência de imprudência", afirma a cona em um de seus tweets. Em um outro, o usuário diz "faz o que tu queres".

O ataque foi reivindicado por um grupo autodenominado "Guardiões da Paz", cuja sigla em inglês é GOP e, curiosamente, também é usada nos EUA para se referir ao opositor partido Republicano.

O FBI confirmou, após ter desmentido, a participação da Coreia do Norte no ataque cibernético à Sony Pictures. Logo após todas as ameaças de terrorismo do grupo, a Sony optou por cancelar o lançamento do filme "A Entrevista" nos cinemas, mas após ser criticada por Barack Obama e outras pessoas influentes, vem procurando diferentes métodos de lançar o seu filme (1, 2).