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Bill Gates doará US$ 2 bilhões para solução da crise de energia e enfatiza o papel do governo

05 de novembro de 2015 14

Bill Gates já é figura conhecida por suas doações bilionárias para instituições que combatem a pobreza e a fome no mundo, entre outros problemas globais. Algumas doenças infecciosas como a poliomielite e a malária podem desaparecer em 15 anos porque o fundador da Microsoft dedicou uma fundação para erradicá-las. Agora, o homem que voltou a ser o mais rico do mundo voltou sua atenção para nossa crise global de energia, que ele acredita que pode ser resolvida com uma melhor pesquisa e desenvolvimento. Isso significa que Bill Gates irá financiá-la.

Em uma entrevista ao The Atlantic, Gates fala com James Bennet sobre a doação de US$ 2 bilhões de seu próprio bolso para acelerar a inovação que poderia parar as alterações climáticas que vem nos ameaçando há anos. Ele observa também que o livre mercado não tem o incentivo financeiro necessário para desenvolver alternativas livres de carbono rápido o suficiente. O que o mundo precisa, para Gates, é de investidores privados para intervir, mas e também de um compromisso do governo dos EUA. Ele destaca um outro precedente saúde pública aqui:

Quando as pessoas viram o câncer como um problema, o governo dos US declarou no mundo uma guerra contra o câncer, e agora nós financiamos todas as pesquisas de saúde em cerca de US$ 30 bilhões por ano, dos quais cerca de US$ 5 bilhões vão para o câncer. Levamos a sério e fizemos um monte de pesquisa e desenvolvimento, e em seguida, temos o setor privado envolvido na tomada dessas pesquisas e na fabricação de drogas inovadoras.

Ou seja, curiosamente ele diz que é necessária uma forte atuação do governo. Logo, para Gates, os governos têm um papel fundamental no desenvolvimento de tecnologias principalmente por meio de um forte investimento em pesquisa e desenvolvimento. Feito isso, o papel das empresas privadas se torna arcar com os custos da implantação dessas tecnologias criadas.

O setor privado em geral é inepto, incapaz como ferramenta para gerenciar mudanças catastróficas do nosso clima que ameaçam a vida na terra.

A lógica aqui é que as companhias não tem nada a ganhar com investimento em pesquisas e desenvolvimento dessas tecnologias, já que não se trata de um produto a ser transformado em lucro. Por isso, o sistema no qual as empresas estão inseridas - o capitalismo - não permite que elas arrisquem um projeto de tal envergadura.

Mas os governos não tem a função de obter lucro. O dinheiro arrecadado dos cidadãos deve justamente ser convertido em benefícios para as suas populações. Portanto, seria lógico pensar que uma empreitada global nesse sentido seria um grande passo rumo à solução do problema.

Gates continua dizendo que no setor da energia "nenhum país, nem mesmo os EUA - que estão em quase todas as categorias, que as grandes pesquisas e desenvolvimento iniciaram - tem feito realmente um acréscimo dramático". Ele conta que houve um crescimento no setor no governo de Carter e, em seguida, após um corte, é feito agora uma contribuição de cerca de US$ 6 bilhões por ano, o que para ele, é um valor muito baixo.

O que o fundador da Microsoft está dizendo é que talvez os EUA precisem declarar guerra ao carbono. Enquanto não há nenhuma solução tecnológica real para esse desafio energético atual, ele diz que a história mostra que os resultados científicos podem ser alcançados muito rapidamente quando tal se justifica. Ou seja, quando há um inimigo em comum para se combater em uma campanha de "guerra global", as forças se unem com maior eficácia.

Com esse discurso no decorrer a entrevista, o The Atlantic disse problemas no governo dos EUA que causam uma barreira para essa ideia, como por exemplo o fato de que as duas casas do legislativo são controladas pelos republicanos, os quais acreditam que o problema da mudança climática é um discurso socialista, e a falta de um consenso de que a crise realmente existe. A isso, Gates responde que às vezes, a democracia representativa é um problema.

Não se pode permitir que um estado de espírito de um público mal informado possa impedir o Estado de tomar medidas sobre os riscos cientificamente comprovados que irão atingir a todos. Este é um desses momentos.


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