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Motorista do Uber assassina seis pessoas nos Estados Unidos

23 de fevereiro de 2016 17

Neste final de semana o Estados Unidos se viu vítima de mais um atirador em massas, são quase quatro anos seguidos com ao menos um tragédia dessas por semana. O mais surpreendente em relação ao caso desta sábado, é que o atirador era um motorista do Uber. A polícia do estado americano de Michigan ainda tenta entender o que o levou a matar seis pessoas e ferir duas enquanto trabalhava de sábado para domingo.

O problema ocorreu em uma noite até então calma de sábado na pequena Kalamazoo, no estado de Michigan. Jason Brian Dalton, de 45 anos, pai de dois filhos, fazia corridas como motorista de Uber - o serviço que funciona por aplicativo de celular. Por volta das cinco da tarde ele pegou um passageiro: "O motorista recebeu uma ligação e começou a dirigir sem controle, passando por cima da grama. Eu saltei do carro e saí correndo", disse o passageiro.

Por volta das cinco e quarenta, ele parou na frente de um condomínio. E, no estacionamento, atirou em uma mulher, na frente dos filhos. Ela sobreviveu. Depois disso, ele continuou a pegar outros passageiros pela cidade, trabalhando normalmente com seu Uber. Mais ou menos quatro horas mais tarde, na porta de uma concessionária, atirou num pai e num filho de 17 anos de idade. Eles queriam comprar um carro novo. Não sobreviveram. Por fim, para finalizar o massacre, ele parou no estacionamento de um restaurante e matou quatro senhoras que voltavam do teatro.

O mais estranho de tudo é que o maníaco continuou a pegar corridas normalmente, até cerca de duas horas depois dos assassinatos. Segundo o último passageiro, ele já tinha ouvido as notícias sobre um atirador e perguntou ao motorista se ele não era o assassino. Ele conta que o motorista respondeu: "Não, estou só muito cansado, dirigindo há sete horas".

Felizmente, poucas horas depois Jason foi preso, acusado formalmente pelos crimes em uma videoconferência com o juiz e decidiu permanecer calado. Ele pode ser condenado à prisão perpétua, sem direito a condicional. A Uber ficou chocada com a notícia, e afirmou sempre checa os antecedentes criminais de seus motoristas. Apesar disso, a polícia confirmou que o assassino nunca tinha cometido um crime e também não tinha histórico de problemas mentais.

Na maioria dos Estados Americanos não existem limites sobre o tipo de armas que a população pode comprar.

A Uber confirmou que ele era motorista da empresa e se disse "horrorizada e de coração partido com a violência sem sentido" do homem, se colocando à disposição para ajudar nas investigações.

Matt Mellen, morador de Kalamazoo, afirmou à emissora WWMT que foi o primeiro passageiro de Dalton horas antes do início dos ataques, e que o homem parecia instável, dirigindo de forma perigosa. "Ele não parava. Ele apenas olhava para mim, dizendo 'não quer chegar à casa do seu amigo?', e eu respondi 'quero chegar lá vivo'", completou. Ele disse ter ligado para a polícia e avisado sua noiva, que colocou uma foto de Dalton no Facebook, alertando sobre o motorista.

Segundo o procurador do condado de Kalamazoo, Jeff Getting, "não há razões para acreditar" que havia mais pessoas envolvidas no crime, informou Getting. Ainda não há informações sobre as motivações do agressor, que dirigia um carro Chevrolet azul. As vítimas não parecem ter ligação entre si, de acordo com a polícia.

A verdade é que os tiroteios de Kalamazoo, um condado com cerca 76.000 habitantes, se somam a uma série de incidentes similares cada vez mais frequentes nos Estados Unidos, onde as armas são de fácil acesso e seu porte está amparado na Segunda Emenda da Constituição. Entre alguns dos casos recentes mais polêmicos está o ataque de San Bernardino em dezembro passado, com 14 mortos e 22 feridos; além do massacre da escola de Sandy Hook, em dezembro de 2012, que matou 20 crianças e seis adultos.

O presidente americano, Barack Obama, declarou em 1º de janeiro que uma de suas principais metas para este ano seria lutar contra a "epidemia" das armas, apesar do bloqueio dos políticos conservadores que lutam pela liberdade de portar armas. Segundo dados oficiais, todos os anos os ataques com armas de fogo deixam 30.000 mortes por ano nos Estados Unidos, onde os tiroteios deste tipo estão aumentando cada vez mais.


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