07 Outubro 2016
Os drones surgiram há pouco tempo, mas do mesmo jeito que trouxeram diversão aos usuários, apresentaram dores de cabeça a muitas outras pessoas. Nos Estados Unidos, já existe um registro necessário para operar os aparelhos, enquanto no Japão foi lançado um drone policial para combater a "criminalidade" nos ares (de drones ilegais). A tecnologia, no entanto, parece ter conquistado os seres humanos, já que em breve é possível que eles transportem passageiros e, num futuro mais próximo, encomendas.
No entanto, para evitar problemas nos ares, uma organização formada por cerca de 850 aeroportos dos Estados Unidos criou uma startup especialmente voltada à vigilância de drones voando em áreas em que poderiam causar problemas às aeronaves comerciais e de carga. A AirMap desenvolveu o Digital Notice and Awareness System para manter aeroportos e pilotos de drones conectados uns aos outros, e permitindo que os pilotos e controladores de voo saibam onde e quando existe um drone a menos de 500 pés de altura.
O sistema é bem simples e automático. Está tudo integrado aos aplicativos de controle dos drones, graças a uma parceria com as fabricantes dos aparelhos voadores. O usuários envia, por meio do aplicativo, a localização do drone, com as coordenadas incluindo a altitude, e pilotos e controladores poderão evitar a área ou sinalizar ao usuário que se retire do local por representar perigo a alguma aeronave.
A ideia é que, além do usuário comum, grandes empresas, como a Amazon e o Google, também utilizem o sistema, já que em breve será delas o grosso dos objetos voadores a baixas altitudes, principalmente quando começarem a operar seu sistema de entregas autônomas.
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