26 Abril 2015
"Empresas que possuem suas sedes fora da União Europeia devem cumprir as regras e leis de privacidade definidas pelos ministros", advertiram alguns dos ministros mais influentes do continente.
O acordo para forçar as empresas de internet, como Google e Facebook a respeitar as regras da UE é o primeiro passo para tornar ainda mais forte as leis de privacidade - um assunto que ganhou destaque após revelações de espionagem dos EUA na Europa. A revelação feita pela Vodafone hoje (06), mostra que as práticas de espionagem não estão ligadas somente aos Estados Unidos, já que sua sede fica no Reino Unido e mesmo assim suas ligações são grampeadas em alguns países europeus.
O Tribunal de Justiça da União Europeia decretou que absolutamente todas as empresas que operam no seu território deverão seguir suas leis, sob pena de multas e até mesmo a paralisação de suas atividades por lá. Atacando os Estados Unidos, muitos políticos alemães têm feito críticas ferozes quanto à política de espionagem da superpotência mundial. Até mesmo o telefone da chanceler Angela Merkel foi grampeado!
Quanto à política de retirada dos dados de determinado usuário adotada pelo Google no continente, o representande da UE advertiu que apesar de ser um bom serviço, a companhia precisa ser mais ágil, já que até o momento poucos nomes foram retirados das buscas e existem dezenas de milhares de pedidos na fila esperando para serem atendidos.
Em relação ao Facebook, ficou determinado que cada um dos países no qual a rede social atua será responsável pela sua política de privacidade. Até o momento, nenhuma das empresas citadas comentaram sobre este assunto.
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