17 Março 2017
Logo após as declarações das operadoras brasileiras, a Netflix emitiu uma nota para esclarecer alguns pontos. Em um evento na última semana, Rafael Sgrott, representante da Vivo, disse que a empresa de filmes/séries por streaming não pagava impostos com ICMS e por isso não se preocupava com o mesmo.
A Netflix Brasil está baseada no Brasil e paga todos os impostos devidos.
O incômodo que a Netflix vem causando para as operadoras brasileiras é por causa do modelo de streaming que vem ganhando cada vez mais espaço no país, e o medo de que assinantes passem a aderir serviços como o Netflix foi instaurado. Para se ter uma ideia do quão grande ele já é, existe uma estimativa que mostra que a Netflix deve faturar mais de R$ 500 milhões somente aqui no Brasil até o final de 2015, número este maior que as receitas de grandes emissoras como RedeTV! e Band.
A outra reclamação por parte do mercado é de que a Netflix não paga o Condenice (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional), que corresponde a uma taxa de R$ 3 mil por cada título disponível. "Sobre o Condecine, aguardamos para trabalhar com a Ancine enquanto eles discutem sobre os serviços de VOD e OTT", disse a empresa.
Uma outra discussão envolvendo o serviço Netflix cita uma previsão feita por pesquisadores da empresa FBR Capital Markets e mostra que ele pode ter, até mesmo, mais audiência do que os principais canais de TV norte-americanos. "[...] a Netflix não se preocupa com "ratings" de mostras individuais, uma vez que ela não vende anúncios e firmemente se recusa a revelar qualquer coisa além dos dados gerais de visualizações."
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