21 Outubro 2015
O Uber é uma das ferramentas mais utilizadas no mercado atual, muitos desistem de usar táxis para aproveitar do serviço que oferece diversos benefícios. Infelizmente ele tem causado tumulto em alguns países, principalmente por que não está totalmente na linha com as legislações de cada lugar, inclusive no Brasil. Há poucos dias até foi revelado que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, confirmou a ilegalidade do serviço na terra carioca.
O “táxi virtual” é a nova criação da Prefeitura de São Paulo para essa disputa de Uber contra taxistas. A ideia é integrar os táxis de luxo e a categoria vermelho e branco, que é especial, para oferecer aqueles que preferem usar aplicativos. A novidade está sendo realizada para caso a regulamentação do Uber aconteça, assim os táxis com a bandeira mais cara devem chegar aos consumidores.
Nesta última terça-feira (6/10) o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, se reuniu com representantes dos taxistas para discutir sobre as novas possibilidades; sendo que um dia antes ele também se encontrou com representantes do Uber. O resultado das novas mudanças deve ser divulgado até o fim da semana.
Tudo que o estado está tentando resolver é uma maneira do Uber funcionar seguindo as regras municipais, e não como está atualmente. Felizmente a situação deve ser resolvida em breve, já que interlocutores indicam que Haddad encomendou um estudo sobre o cenário atual, que deve responder algumas questões e ajudar na criação de resoluções para diversos problemas.
Atualmente só existem 175 veículos na categoria táxis de luxo rodando em São Paulo, mas segundo a 99Táxis, é possível disponibilizar até 5 mil no estado. Essa categoria só irá atender chamados realizados por aplicativos de táxis, mas eles precisaram pagar uma nova taxa.
Um dos responsáveis pelo projeto da lei para proibir o Uber, o vereador Adilson Amadeu do PTB, acredita que o chefe do Executivo irá aprovar o texto. Já o presidente do Sindicato dos Taxistas, Natalício Bezerra, preferiu esperar para ver qual vai ser a decisão de Haddad sobre a proibição do aplicativo de caronas. O Uber também preferiu não comentar, e esperar o resultado para se pronunciar oficialmente sobre a situação.
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