10 Outubro 2016
O SQL Server 2016 da Microsoft terá um lançamento no dia 01 de junho, com uma edição gratuita para uso de desenvolvedor. Trata-se do mais recente software de banco de dados da empresa, e juntamente com seus novos recursos e revisão de edições do produto, a Microsoft vai expandir o SQL Server para o maior número possível de clientes que executam em uma variedade de ambientes. Mas apesar disso, não há ainda nenhuma palavra sobre o serviço para Linux.
Muitas das novidades do SQL Server 2016 são voltadas para duas categorias de usuários: aqueles que fazem uso de armazenamento de dados na nuvem e aqueles que fazem trabalhos de análises. Características como o Stretch Database buscam atender o primeiro público, com as tabelas do SQL Server que podem ser expandidas de forma incremental para o Microsoft Azure. Já os recursos de big data incluem capacidades expandidas para funções Hekaton na memória, introduzidas no SQL Server 2014.
Porém é com a versão do SQL Server para Linux que a Microsoft realmente planeja expandir-se para um mercado inexplorado. E não apenas os usuários do Linux, mas um tipo específico desse nicho: aqueles que usam o Oracle no Linux, mas não estão mais satisfeitos com licenciamento imprevisível da Oracle.
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Apesar desses planos interessantes e atraentes da Microsoft, ainda não há a menor pista de quando ele chegará para os usuários LInux. A empresa não forneceu nenhum prazo ainda. Outro mistério é qual será o seu preço e SKU (Unidade de Controle de Estoque). O recurso estará disponível no Windows ou ele virá como uma versão reduzida? A Microsoft tem versões do SQL Server para combinar com a maioria das necessidades de trabalho ou com o orçamento do usuário, desde a edição livre para uso até a opção completa Enterprise.
Em outras palavras, não está claro se o SQL Server para Linux também irá incluir uma versão gratuita de desenvolvedor ou se vai incluir apenas as edições especificamente para uso comercial. Seja como for, a Microsoft já está fazendo seus esforços para atrair usuários da Oracle para si, e vai ser interessante ver como ela vai lidar com os usuários Linux e os tipos de ofertas que vai oferecer a eles.
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