A Qualcomm oficializou o seu novo chipset destinado a wearables de terceira geração: o Snapdragon Wear 3100. Desde o seu primeiro componente – o Wear 2100 –, não existiram muitas modificações técnicas. No entanto, o novo hardware promete uma troca de prioridades aos usuários.

A intenção da empresa foi colocar em primeiro lugar a autonomia de bateria do relógio inteligente, em detrimento do desempenho. O pensamento da empresa é que os proprietários desse tipo de produto preferem que o smartwatch seja uma peça do cotidiano, com poucas funções e em um espaço de tempo maior. Isso demandaria uma potência reduzida.

A fim de alcançar esse objetivo, a empresa definiu a nova arquitetura chamada “Big-Small-Tiny”. As três expressões, respectivamente, foram usadas para representar o processador quad-core ARM Cortex A7; o processador de sinal digital (DSP); e o novo coprocessador de baixíssima potência QCC1110 – encarregado pela eficiência energética.

Fabricado em um processo de 28 nm, o Snapdragon Wear 3100 tem como característica reduzir o consumo em 67% em comparação ao antecessor, além de reduções em 49% no GPS; 43% na identificação de palavras-chave; 35% na atualização do relógio; 34% na reprodução de MP3; 13% no consumo por consultas de voz por Bluetooth ou Wi-Fi.

As primeiras companhias confirmadas na utilização do novo chipset da Qualcomm são a Fossil, a Montblanc e a Louis Vuitton. O hardware – o qual ainda conta com GPU Adreno 304 – ficará disponível nas versões com conectividades 4G LTE, GPS ou Bluetooth + Wi-Fi.

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