Especiais 05 Abr
A Oi não é a única operadora que tem enfrentando sérios problemas no mercado brasileiro. Na última terça-feira (6) durante o lançamento do Happy, um novo chip com plano customizável da Nextel, Francisco Valim, executivo da operadora, deu uma importante declaração referente ao comércio de smartphones no país, justificando a queda de 72% nas receitas nesse setor.
Queda nas vendas e mudança de público-alvo
Por meio do varejo, sejam em outras lojas ou pelo comércio online, os consumidores tem adquirido seus smartphones e, em seguida, se direcionado a operadora que mais lhe agrada para a compra de um chip ou a contratação de um plano.
O motivo que leva a isso, pode ser em parte que a maioria os pontos de venda costumam comercializar dispositivos com preços nada atrativos, espantando boa parte dos clientes nesses tempos de crise — mas segundo o CMO da companhia, o público alvo dos novos planos são, na verdade, os usuários com maior poder aquisitivo.
Ao ser questionado se por esse motivo a Nextel abandonaria o segmento de vendas, Valim nega e explica que a operadora continuará apostando no comércio de aparelhos, até porque queda nos lucros não significa lucro nenhum.
Mesmo com prejuízo, Nextel se destaca
Mas voltando a falar sobre a queda de receita geral, o executivo justifica dizendo que isso faz parte do processo de adaptação pelo qual a empresa tem passado, de investir nas conexões por rádio (que por acaso foi o que consagrou a operadora no país) para o modelo de acesso móvel 3G/4G.
Vale ressaltar que apesar do prejuízo a Nextel foi a que mais cresceu no Brasil esse ano (30%) e para 2017 planeja ainda mais investimentos em melhoria de sinal e expansão dos serviços.
Mas e você, leitor cliente da Nextel, está satisfeito com os serviços da operadora? Conte-nos abaixo a sua opinião sobre o assunto!
Comentários