24 Dezembro 2014
É comum assistir comerciais onde empresas promovem seus produtos através de superlativos a fim de conquistar o cliente por meio de qualidades aumentadas. Porém, a BlackBerry decidiu trabalhar com a psicologia reversa e criou uma lista sarcástica com onze pontos negativos do Passport, seu curioso smartphone com tela quadrada. Com o objetivo de livrar a antiga RIM da má fama atual, a publicação no blog oficial da canadense chega a provocar a linha Galaxy da Samsung e o iPhone da Apple. Acompanhe:
Um celular não deveria ter uma tela quadrada: o display fora do padrão retangular atual promove uma melhor experiência em ambientes profissionais. O aspecto é chamado de "Work Wide" pela BlackBerry e é utilizada em comerciais para promover a utilização do produto em corporações.
Smartphones não deveriam possuir teclados físicos: com a mistura da tela sensível ao toque com as previsões realizadas pelo BlackBerry OS 10.3, digitar com um teclado físico desenhado elegantemente torna-se realmente rápido. É possível inserir uma frase completa pressionando apenas três teclas.
Somente notebooks precisam de trackpads: o teclado físico do Passport não é somente uma ferramenta para a redação de textos, mas também é sensível ao toque e controla elementos da plataforma ao rastrear o deslize dos dedos do usuário sob as teclas. Só se percebe tal utilidade ao experimentá-la.
Um BlackBerry não deveria contar com uma vasta lista de aplicativos: em parceria da BB com a Amazon, o sistema operacional do Passport junto ao seu processador de quatro núcleos é capaz de executar milhares de apps do Android perfeitamente sem a necessidade de possuir dois smartphones.
Celulares não podem ter todas as notificações e mensagens em apenas um app: o BlackBerry Hub é a ferramenta responsável por integrar todas as informações relevantes do Passport em um único lugar, como mensagens, Twitter, Facebook, LinkedIn, Skype, etc, centralizando as ações e permitindo um gerenciamento conciso dos afazeres diários.
Um aparelho resistente não deveria ser bonito e sexy: embora esse seja um fator individual, a BlackBerry ressalta os aspectos positivos do Passport sem deixar de lado a proteção da estrutura metálica e o vidro Corning Gorilla Glass 3. "Elegante e durão", diz a companhia.
A câmera de um BlackBerry não deveria ser tão boa quanto a de um iPhone ou Galaxy: disponibilizando um link para a comparação de images no GSMArena, a empresa afirma que a qualidade das fotos registradas com o Passport é tão boa quanto as capturadas pelos aparelhos da Apple e Samsung.
Um smartphone não precisa de mais de 16-32 GB de memória: possuindo 32 GB de memória para o armazenamento interno, o Passport permite a expansão para até 180 GB, além de custar US$ 100 (R$ 270 sem impostos) menos do que o modelo mais simples do Apple iPhone (16 GB).
Um celular não deveria suportar o uso pesado durante um dia todo longe das tomadas: a bateria de 3.450 mAh do Passport promete distância de quaisquer fontes de alimentação mesmo após 23 horas de utilização com o 3G ligado. É praticamente um dia todo com apenas uma carga.
BlackBerry não deveria possuir um assistente de voz tão bom quanto a Siri: exibindo um vídeo comparativo, a companhia afirma que o assistente virtual do Passport é até superior à criação da Apple em certas ocasiões. O exemplo dado foi "mostre-me e-mails de usuário 'x'".
Um smartphone não deveria contar com uma tela de bloqueio mais segura que o Apple TouchID: mostrando um padrão de bloqueio em cinco linhas por seis colunas, a BlackBerry constata a proteção elevada promovida pelo BB 0S 10.3 no Passport, superando até mesmo a leitura de impressões digitais no iPhone.
E aí, caro leitor, foi conquistado pela lista sarcástica da BlackBerry? Caso a resposta seja sim, infelizmente ainda não é possível adquirir uma unidade do Passport no Brasil, já que somente o Canadá, EUA, Reino Unido, Alemanha e alguns outros estão sendo beneficiados com a presença do gadget.
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