08 Outubro 2014
Tempos atrás, noticiamos que a Samsung estava investigando as suas fábricas terceirizadas na China. Tudo fazia parte de um plano de ação para manter boas condições de trabalho nas sua empresas parceiras. Como resultado, a gigante sul-coreana descobriu que havia fábricas fornecedoras que exploravam o trabalho infantil. Após a Samsung romper com a empresa, a dona dos Galaxys sofreu uma grande queda no fornecimento de componentes.
Tomar essa decisão não foi fácil, porém foi necessária. Isso foi resultado da política de tolerância zero que a Samsung implantou no seu relacionamento com as fábricas terceirizadas. A dona dos Galaxys rompeu o contrato com a Dongguan Shinyang Electronics após a descoberta de que esta fornecedora estava usando crianças para fazer os componentes dos produtos da Samsung. Essa decisão, porém, prejudicou igualmente a própria sul-coreana.
O resultado desse rompimento não foi fácil para nenhuma das partes. No lado da terceirizada Dongguan Shinyang, fica claro o prejuízo de perder uma gigante como a dona do smartphone Galaxy. Já do lado da Samsung, vemos que a sul-coreana perdeu uma fabricante que lhe fornecia 30% de sua demanda.
Apesar dos prejuízos, era uma decisão necessária. Afinal, uma empresa do porte e abrangência da Samsung não poderia manter sua imagem ligada assim, tão descaradamente, ao trabalho de crianças. Mesmo com a queda brusca de sua demanda, a Sammy não hesitou de fazer os cortes necessários, negando-se a participar desse crime tão hediondo.
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