15 Outubro 2015
Não é de hoje que vemos Samsung investir pesadamente em seu sistema Tizen. Por ser um sistema operacional baseado em Linux, acaba dando uma grande flexibilidade ao mesmo. Ele pode ser utilizado em telefones, tablets, notebooks, Smart TVs, Smart Cameras e demais possibilidades.
Tizen surgiu de uma parceria entre a Linux Foundation e outras empresas do ramo de tecnologia, que incluem Samsung, Panasonic e Intel. As aplicações que fazem o uso do Tizen como ambiente operacional têm surgido aos poucos, e contam com potencial para ganhar cada vez mais espaço. Mas a sul-coreana está ciente de que precisa acelerar este processo, já que sem um ecossistema sólido, é complicado atrair novos usuários – problema que o Windows Phone enfrenta há anos.
Ao contrário do sistema da Microsoft, o Tizen foi criado com código aberto, o que permite que desenvolvedores possam contribuir para o crescimento do mesmo. Ele também tem o diferencial de ser otimizado para o protocolo HTML5, em comparação os demais ambientes operacionais. As aplicações para esse sistema são baseadas em JavaScript, JQuery e JQuery Mobile, havendo um framework nativo a partir de sua versão 2.0 – tudo contribuindo para ser o mais simples, leve e rápido possível.
Samsung vem trabalhando em conjunto com os desenvolvedores de aplicativos para o Tizen para que a ferramenta de criação possa oferecer tudo o que eles precisam. Em seu evento na IFA 2015, a empresa reforçou a sua dedicação com o sistema operacional e informou que novas ferramentas irão facilitar ainda mais o desenvolvimento de novos aplicativos para o Tizen.
A sul-coreana também aproveitou para informar que seu sistema já pode ser encontrado em 182 países, contando com mais de mil aplicativos registrados. Claro, isso está abaixo das milhões de opções que vemos no Android ou iOS, mas a mesma acredita que estes números devem triplicar em breve com as novas ferramentas liberadas para os desenvolvedores.
No segmento de smartphones, a empresa ainda trará novos celulares com Tizen. O Z3 foi encontrado recentemente em certificação do FCC, órgão americano similar à Anatel. O modelo, mais uma vez, deverá apostar em um hardware simples para quem busca um smartphone que oferece aplicações básicas, como Facebook e WhatsApp. Quando o sistema tiver mais maduro, veremos smartphones mais potentes e com mais recursos serem lançados pela empresa.
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