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Samsung acharia espaço para o Tizen no carente mercado brasileiro [opinião]

24 de agosto de 2016 40

Tizen é um sistema operacional portátil baseado em Linux, ganhando um código aberto para criar uma comunidade participativa e importante. Embora a Samsung não seja a única companhia a estar ligada ao projeto, incluindo até mesmo a Intel, a gigante da Coreia do Sul é certamente a mais interativa dentre elas. Além de usar a plataforma em suas TVs, ela ainda é responsável pela única linha de smartphones a contar com o software como padrão.

Trata-se da linha Z, estreada de forma homônima em meados de 2014, recebendo mais três membros ao longo do tempo, Z1, Z3 e Z2, cronologicamente. Sua missão é chegar às prateleiras com um preço deveras agressivo, dando ao usuário a chance de realizar tarefas cotidianas e pagar exatamente por isso, nem mais, nem menos. Infelizmente, os telefones Tizen só estão disponíveis na Índia e arredores, mas será que ele se daria bem no Brasil? É provável que sim.

Preço entra em vantagem


A maior questão de todas é o preço, sem dúvidas. Tizen consegue unir a capacidade de cumprir ações básicas a um valor verdadeiramente moderado. Seja por conta das patentes envolvidas no uso do Android ou uma abordagem diferente por parte da Samsung, os modelos com o sistema operacional pré-instalados são mais baratos do que a concorrência.

É claro que as peças internas selecionadas a dedo pela empresa influenciam grandemente no destino comercial dos produtos, mas o ambiente virtual se torna bem significativo. Sabemos que o brasileiro adora uma pechincha e não perde uma oferta, então, se o ponto forte do Tizen é seu valor baixo, seria naturalmente bem recebido pelos habitantes do solo tupiniquim. ainda mais levando em conta a vasta consolidação da Samsung ao longo do território verde e amarelo.

Competição de entrada


Ah, redator, não acho uma boa ideia. O mercado brasileiro já está saturado de sistemas operacionais móveis, pois o Android e o Windows Phone já dão conta do recado. Concordo, em partes. As opções da Google e Microsoft suprem parcialmente a necessidade de celulares “bons e baratos” por aqui. Mas a concorrência é leal entre ambas as plataformas? Em geral, fazendo uma pesquisa rápida, quem quer o maior custo-benefício possível escolhe Windows Phone.

Por serem altamente otimizados, os aparelhos da Microsoft rodam fluidamente mesmo em quantidades inferiores de RAM, o que ajuda na redução do preço e na conquista dos clientes menos gastões. Android, por outro lado, pena quando possui somente 1 GB de RAM, então recomendar um smartphone usando seu valor como base sempre pende ao software Windows. Falta a concorrência, respondida pela introdução do Tizen.

Brasileiros são reclamões


Sim, somos. Tente empurrar um sistema operacional falho em nossa goela para ver que usamos muito bem as redes sociais para meter o pau criticar fortemente. Isso torna o feedback brasileiro um dos mais completos — e duros — do mundo. De primeira instância, isto pode parecer ruim para a estreia do Tizen em solo verde e amarelo, porém o software melhoraria consideravelmente com a quantidade de opiniões dos usuários.

E não se engane, qualquer probleminha não será perdoado pelos famosos haters da internet. De novo, aparenta ser pejorativo, mas no final a Samsung seria capaz de aproveitar o vasto número de posições públicas. Ainda tem dúvida sobre isso? Espere um pouquinho e leia os comentários desta matéria, principalmente sobre o “Android de 1 GB de RAM” ser ruim. Pronto, está aí a prova do povo reclamão.

Falta de apps?


Chegamos a outro ponto de convergência, a ausência de títulos na loja do sistema Tizen. Vamos lá, conforme o falado sobre o preço, a concorrência aqui é no setor de entrada de telefonia móvel, onde o céu é azul e apenas aplicativos básicos são necessários. Com peças selecionadas a dedo para serem baratas, não espere um avião, mas sim um carro 1.0. Ambos te levam do ponto A ao ponto B, variando apenas a velocidade e comodidade.

Novamente, é fácil sugerir o Windows Phone àqueles que usam apenas as redes sociais e outros apps simples, assim como o Tizen. Quem paga barato em um smartphone da Microsoft não reclama de falta de aplicativos, justamente por causa do valor desembolsado. É a velha máxima: cavalo dado, não se olha os dentes. Neste caso, o cavalo é apenas baratinho.

Este é o futuro


Certo, vamos falar sobre o futuro. Vir ao Brasil é o primeiro passo, mas o Tizen precisa de ainda mais. Um telefone de alto nível com o sistema operacional serviria para mostrar o verdadeiro poder do ambiente adotado pela Samsung. É claro que este plano é de longo prazo, aproveitando as duras críticas colocadas em prática pelos brasileiros para melhorar ainda mais a plataforma.

É válido lembrar que esta não é a receita ao sucesso, apenas uma sugestão de alguém que vê potencial para o crescimento do mercado de entrada de telefonia móvel. Não me culpem se o Tizen vier ao Brasil e fracassar. Aproveite e confira 13 novidades que estão a caminho do software. Enquanto isso, relembre a nossa guia de compras com valor até R$ 500 e economize na hora de comprar um novo aparelho celular.

Leonardo Ramos dos Santos


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