01 Julho 2019
A Sony ainda se recupera do maior ataque hacker que a empresa recebeu nos últimos tempos. Pouco antes do feriado de Ação de Graças, o estúdio Sony Pictures foi obrigado a se virar com “tecnologias antigas" para sobreviver ao grande vazamento de informações ao usar métodos como máquinas de folha de pagamento, caneta e papel e até ao uso de contas de e-mail pessoais.
O CEO da gigante japonesa confessou ao jornal The Wall Street que o que salvou a empresa de um desastre maior foi a segurança dos servidores da BlackBerry, onde vários modelos que estavam guardados voltaram a ser usados após o ataque.
“Levei 24 a 36 horas para compreender plenamente que tudo isso que estávamos lidando não era algo capaz de ser recuperado nas próximas semanas.” – comentou Michael Lynton, CEO da Sony Entertainment.
Desde o ataque, o estúdio tem se esforçado para manter os dados protegidos, incluindo os números de Segurança Social e também os filmes inéditos, enquanto o governo investiga o envolvimento da Coreia do Norte. No entanto, alguns analistas de segurança suspeitam do fato de que o país realmente esteja envolvido no ataque.
Mesmo com toda a polêmica por causa do filme A Entrevista, alguns norte-coreanos estão a favor da Sony. Uma grande remessa de 100 mil DVDs e até unidades USB contendo o filme foram providenciados. Park Sang-hak, um desertor norte-coreano, disse à Bloomberg Businessweek que ele fez uma parceria com a organização não-governamental norte-americana Human Rights Foundation, que financia cópias do filme com legendas em coreano. "A liderança absoluta da Coreia do Norte vai desmoronar se a idolatria do líder Kim for quebrada," comentou Sang-hak à Bloomberg.
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