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Existência do “Planeta 9” volta ao debate com surgimento de novas evidências

19 de abril de 2024 0

Um novo estudo em pré-publicação aponta evidências da existência de um nono planeta – ou “Planeta 9”, como os autores decidiram chamá-lo – na fronteira do nosso Sistema Solar.

O time, liderado pelo astrônomo Konstantin Batygin, observou os movimentos orbitais dos “objetos transnetunianos (TNOs) e identificaram um comportamento que, matematicamente, só é explicado pela presença de mais um planeta depois de Netuno, bem aonde a nossa parte na Via Láctea "acaba", pouco antes do que chamamos de "Heliopausa" ou espaço interestelar (onde começam a aparecer os exoplanetas)

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As teorias ao redor de um “Planeta 9” não são exatamente novas: o próprio Batygin – que tem um doutorado em astronomia pelo Instituto Tecnológico da Califórnia (CALTECH) – propôs a ideia no início de 2016. Mesmo naquela época, as evidências eram bem sólidas, mas não o suficiente para serem aceitas como prova definitiva.

O problema é que, na região onde os TNOs estão localizados, qualquer objeto tem movimentos irregulares, já que suas longas órbitas – que têm distâncias até 250 maiores que a da Terra – inevitavelmente interagem com Netuno em algum momento, sendo impactados pela sua gravidade. Por essa razão, estudos tradicionais normalmente descartam esses objetos em observações da região.

Mais além, o envio de um satélite ou outra embarcação de observação à área pode demorar anos e anos, e resultados sobre esse tipo de estudo não são garantidos. Para fins de comparação, as sondas Voyager e Voyager 2, lançadas em agosto de 1977, só "saíram" do Sistema Solar em agosto de 2012 e novembro de 2018, respectivamente (e vêm apresentando dificuldades de comunicação, vale citar).

Batygin e equipe, no entanto, decidiram seguir um caminho contrário, concentrando seus esforços apenas nesses objetos. Eles rodaram uma série de simulações relacionadas aos movimentos observados, comparando-os com os objetos reais e quase sempre encontraram alguma irregularidade entre o computador e a realidade.

“Quase”, pois apenas um modelo conseguiu encaixar os movimentos na simulação exatamente como eles ocorrem na “borda” do espaço: o modelo com um hipotético Planeta 9 inserido no contexto. Batygin, no entanto, tratou de acalmar os ânimos rapidamente: essa não é a única explicação – apenas a mais consistente.

Imagem: Freepik/Reprodução

Outras possibilidades até incluem planetas, mas de uma forma diferente: longas órbitas implicam em maior tempo de passagem por uma determinada região e, consequentemente, a gravidade desses planetas “passageiros” surtiria um impacto mais prolongado – pode ser que esse impacto ainda esteja em curso até hoje e, eventualmente, diminua.

Entretanto, o time admite que, pelo histórico de observações da área, qualquer alteração sofrida era de pouca intensidade considerando a possibilidade de um nono planeta. Logo, essa consistência pode ser explicada por um objeto massivo que ainda esteja lá – só não foi formalmente descoberto.

Para provar essa hipótese, Batygin afirmou ao Indepent que precisaremos de um pouco mais de tempo: o especialista aponta para o Observatório Vera C. Rubin, atualmente em construção no Chile, como o provável ponto de confirmação – ou refutação – da ideia: “essa próxima fase da exploração promete oferecer informações críticas sobre os mistérios das partes mais distantes do nosso sistema solar”, diz trecho do estudo, disponível via arXiv.

Vale lembrar que, até 2006, nós éramos um sistema de nove planetas: naquele ano, Plutão foi reclassificado como um “planeta-anão” e removido da lista, deixando Netuno como o último da nossa “vizinhança” no espaço.

Outras teorias – na astronomia e no esoterismo – já falaram sobre um planeta escondido, mas nunca foram sequer evidenciados apropriadamente. Neste momento, a tese de Batygin é a mais consistente.


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