Dois estudantes da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, criaram uma pequena empresa para estudar a possibilidade de utilizar a o conceito de wearables para promover a qualidade de vida para pessoas diagnosticadas com Mal de Parkison.

Sabe Oba e Alfredo Muniz fundaram a XEED, focada em desenvolver uma pulseira especial para quem sofre da tremedeira característica da doença.

O objetivo é coletar dados relativos aos tremores (frequência, intensidade, etc), para ajudar no diagnóstico médico, além de sugerir movimentos e terapias através de um aplicativo.

Oba, responsável pela parte mecânica do projeto, comentou a iniciativa em recente entrevista:

Com conhecimento em robótica, Alfredo e eu estamos trabalhando em uma plataforma doméstica, móvel e inteligente. As pessoas não estavam muito receptivas na nossa tentativa de comercializar o produto, então, seguimos o conselho de inserir pequenos sensores robóticos para rastrear movimentos com precisão

Além de uma parceria com a um centro de tratamento para pacientes com Parkinson na Pensilvânia, os estudantes ganharam um prêmio de US$ 200 mil (R$ 674 mil, aproximadamente) para investir no projeto. O valor foi dado após eles serem selecionados pelo programa President’s Innovation Prize.

Atualmente a dupla está finalizando o terceiro protótipo, que entrará em fase de testes. Responsável pelas melhorias elétricas, Muniz explicou como será feito essa prova:

Nós vamos testar um lote de 50 unidades em um pequeno grupo por duas semanas, prestando atenção à forma como eles colocaram os dispositivos sobre, se os indicadores LED são úteis, se eles não se esqueça de carregá-lo, e quais modificações precisam ser feitas para o app do smartphone

Os estudantes vão se reunir em breve com representantes da Michael J. Fox Foundation, criada pelo ator canadense diagnosticado com a doença degenerativa, para debater algum tipo de ajuda ou incentivo.