Tech 23 Mai
Cientistas e estudantes brasileiros vivem brilhando mundo afora. A jovem engenheira Nadia Ayad, por exemplo, foi a grande vencedora de um desafio mundial lançado pela Sandvik, empresa sueca focada em diferentes tipos de ferramentas.
A novidade é que vários alunos brasileiros se deram bem na Intel ISEF (International Science and Engineering Fair, Feira Internacional de Ciência e Engenharia, em português). A feira aconteceu em Los Angeles, Estados Unidos, e a competição contou com cerca de 1,8 mil jovens cientistas escolhidos entre as 425 feiras afiliadas em mais de 70 países.
Os alunos ganharam prêmios em diferentes categorias, remuneração em dinheiro e menção honrosa:
- 1° lugar e prêmio de US$ 3 mil bancado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. Beatriz da Costa Dantas e Marcelo de Melo Ramalho, da Escola Estadual João de Abreu do Rio Grande do Norte, ganharam com o projeto “Aglomerado de milho: produto ecológico fabricado com cobalto de milho e resíduo de casca”;
- 1° lugar e prêmio de US$ 1 mil pago pela Fundação do Qatar, Pesquisa e Desenvolvimento. Projeto “Remoção de íons de metais pesados de águas residuais industriais usando alginato de polissacarídeo algas”, do estudante Matheus Bevilacqua, da Escola Americana de Campinas;
- 3° lugar e prêmio de US$ 500 da Sociedade Meteorológica Americana para o projeto. “Avaliação da concentração de partículas (PM10): estudo de caso em Camboriú, Brasil” dos estudantes do Instituto Catarinense Beatriz Fraga e Daniel Oliveira;
- 3° lugar e prêmio de US$ 500 pago pela Associação Americana de Fisiologia. para os estudantes do Colégio Giordano Bruno de São Paulo. Isabela Dombrady, Julia Rolim e Maria Gabriela Leal venceram com o projeto “Autoimagem de atletas com deficiência: um novo significado”;
- 3° lugar e prêmio de US$ 500 pago pela Associação para o Avanço da Inteligência Artificial. Luiz da Silva Borges, aluno do Instituto Federal de Educação de Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul, venceu com o projeto “Hermes Braindeck: uma interface cérebro-computador para comunicação com pacientes inicialmente classificados como comatosos ou vegetativos”.
Um jovem estudante indiano ganhou um prêmio bem interessante: o satélite criado por ele será lançado ao espaço no próximo mês pelo pessoal da Nasa. O aluno de 18 anos Rifath Sharook inventou um satélite minúsculo, que cabe na palma na mão e pesa apenas 64 gramas. O artefato foi batizado como KalamSat em homenagem ao cientista nuclear e ex-presidente de Abdul Kalam, daquele país.
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