O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), sancionou nesta terça-feira (02/08) o projeto de lei que regulamenta o funcionamento de aplicativos de transporte individual privado, como o Uber.

Pelo texto, os motoristas não precisam ser donos dos carros ou serem residentes de Brasília e cidades ao redor para atender na região. O governador também informou que não haverá limite para o número de carros na modalidade UberX, a mais barata do Uber e que utiliza veículos comuns. A lei, no entanto, tem algumas exigências: que os carros tenham quatro portas para facilitação do embarque e desembarque, ar condicionado para comodidade do cliente e ser licenciados no Distrito Federal.

A primeira cidade do país a regular esse tipo de transporto, foi São Paulo, em maio deste ano, após um decreto do prefeito Fernando Haddad (PT). O debate já estava sendo feito há um bom tempo, assim como em outras localidades.

De olho nas brechas das legislações municipais, serviços conhecidos por tradicionalmente conectar taxistas e passageiros passaram a oferecer ferramentar similares ao Uber, em que praticamente qualquer pessoa com um carro pode dar caronas remuneradas.

O 99 Táxis anunciou o 99 POP e o Easy Táxi até mudou o modelo de negócios e até nome para Easy. E os taxistas, é claro, não estão nem um pouco felizes com isso. Após uma reclamação de um profissional, o Easy alegou que não pretende "de maneira alguma abandonar" os taxistas parceiros, mas sim nos adaptar "à essa nova realidade".