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Após o Brexit, a Comissão Européia anda bastante ocupada lidando com diversos problemas, que incluem iniciativas digitais para melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.
Com a concessão de 120 milhões, a Europa planeja presentear seus habitantes com conexão Wi-Fi gratuita em cada uma das cidades até 2020, além de reforçar o desenvolvimento e liberação de redes sem fio 5G em todo continente até 2025 e melhorar a conectividade da banda larga doméstica para pelo menos 100Mbps.
A proposta é que o acesso gratuito via Wi-Fi esteja presente nos principais centros, vilas e cidades para uso público, o que em conjunto com os esforços para a criação de redes 5G, devem gerar mais de 2 milhões de empregos.
De acordo com relatórios recentes enviados pela EU Digital Progress Report, 71% dos europeus tem atualmente, uma conexão doméstica de no mínimo 30Mbps, ou seja, os planos preveem uma melhora de mais do que o triplo da velocidade média atualmente oferecida.
Além disso, novas leis de copyright e privacidade similares às da Espanha e Alemanha também se estenderão por todo o continente, e deverão beneficiar, em especial, autores, editoras e jornalistas, fazendo com que os mecanismos de busca como, por exemplo, o Google e o Bing, paguem para exibir artigos em suas buscas.
Ao mesmo tempo que visa beneficiar esses profissionais e editoras, estes podem acabar, na verdade, sendo prejudicado, caso as empresas se recusem a pagar pela exibição do conteúdo, e acabem mostrando cada vez menos artigos, o que reduzirá a quantidade de acesso em diversos sites, trazendo a estes um grande prejuízo.
As mudanças não param por aí! Para sites de vídeos como, por exemplo, o YouTube — que há poucos dias ganhou uma nova aba "Comunidade" tornando-o ainda mais social — a nova proposta de lei também sugere “a obrigação do desenvolvimento de maneiras efetivas para detectar músicas e trabalhos audiovisuais, para que seus respectivos autores concordem ou não com sua publicação”.
Em outras palavras, a Google terá de verificar cada um dos vídeos enviados para sua plataforma, antes mesmo que eles sejam publicados, algo muito improvável de acontecer. Como o Reino Unido agora não faz mais parte da União Européia, as medidas e projetos possivelmente não serão implementadas por lá.
Enquanto isso, aqui no Brasil, onde alguns terminais rodoviários de SP já contam com Wi-Fi gratuito, continuamos capengando com nossa internet, e esperando ansiosamente o lançamento do satélite 100% brasileiro que promete melhorar nossa qualidade de conexão.
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