As expectativas em torno do 5G estão - literalmente - nas alturas. De acordo com um estudo intitulado "The 5G Economy", publicado pela Qualcomm na última terça-feira (17), fabricante de chips que inclusive já iniciou os primeiros testes com a quinta geração de internet sem fio, em 2035, quinze anos após o prazo de implantação previsto (2020), todos os setores da economia mundial serão beneficiados.

Entre esses estão indústrias, instituições educacionais, transporte, entretenimento e muito mais. A aposta é que cerca de US$ 12,3 trilhões (aproximadamente R$ 43 trilhões) sejam gerados com o uso da tecnologia.

Aliás, somente a implantação das antenas e todo suporte do 5G é capaz de gerar 22 milhões de empregos, impactando o crescimento do PIB global equivalente a economia da Índia, uma das grandes nações emergentes.

O governo brasileiro parece estar mais preocupado com outras questões como a recuperação judicial da teleoperadora Oi, por exemplo, e só deve tomar alguma atitude em relação a implantação do 5G aqui no país a partir de 2020.

Basicamente é como se o governo quisesse esperar os vizinhos "comprarem primeiro o produto" para somente depois disso tomarem uma decisão mais concreta.

Para chegar a essas previsões não foi utilizado uma bola de cristal em consulta com a cartomante, mas sim entrevistados líderes de opinião e especialistas no assunto em todas as partes do mundo.

Cerca de 90% desses, quase que o total, acreditam que o 5G permitirá novos produtos, serviços e tipos de uso que sequer ainda não foram inventados.