Pesquisadores da Universidade de Northwestern desenvolveram um ovário diferentão usando a tecnologia de impressão 3D e, com ele, conseguiram reproduzir bebês ratinhos. Os cientistas, uma mistura de pesquisadores da faculdade de Engenharia e Medicina, foram então capazes de proporcionar esse novo modo de concepção graças a propriedades de produção hormonal.

O estudo tem como objetivo desenvolver um novo tratamento para mulheres com problemas para engravidarem. Especificamente, ele é direcionado para as mulheres que sobreviveram a câncer na infância e devido ao tratamento tiveram danos em seus ovários, órgãos responsáveis pelo "armazenamento" dos óvulos.

A ideia é que as pacientes de câncer retirem seus ovários e o deixem congelado enquanto estiverem submetidas a radioterapia, quimioterapia e afins. A técnica também pode ajudar mulheres que sofram de baixa reserva ovariana ou mais velhas que, devido à idade, podem ter mais dificuldade em engravidar.

Teresa K. Woodruff, uma das autoras da pesquisa, conta que prazo para que isso ocorra é bem largo. Ela diz que o estudo deve demorar de 10 a 15 anos para que essa nova forma de tratamento esteja disponível para pacientes em todo mundo.

Os ratos costumam ser testados em invenções de cientistas para verificação de hipóteses. O Google, que investiu US$ 1,5 bilhão em ratos pelados, sabe bem disso. Caso essas hipóteses sejam validadas, elas passam ainda por outros rigorosos processos e, só aí, podem ser testadas em macacos e só depois com humanos. Pesquisadores norte-americanos, inclusive, fizeram uma descoberta bem interessante em relação ao vírus HIV. Eles conseguiram editar e "desligar" as células infectadas em ratos.