Tech 19 Abr
As 37 milhões de pessoas infectadas com o vírus HIV podem, em breve, ter uma boa notícia em relação ao tratamento e cura da doença. Pesquisadores da Universidade Temple de Filadélfia e da Universidade de Pittsburgh, ambas nos Estados Unidos, disseram que usaram a tecnologia de edição de genes para remover o DNA do HIV do código genético de camundongos, eliminando a doença para os animais. Os resultados foram publicados esta semana na revista Molecular Therapy.
O estudo baseia-se em anos de pesquisa que inicialmente mostrou que o vírus da AIDS e o HIV poderiam ser cortados de células em pratos de laboratório. Com isso, basta que testes sejam feitos com humanos para que a eficácia seja comprovada. Antes, o protocolo manda que os pesquisadores testem o método com primatas.
Segundo informa o CNET, este é o primeiro estudo a usar a tecnologia de edição de genes CRISPR para parar a replicação do HIV e desligar o vírus em células animais. A tecnologia CRISPR ainda é relativamente nova e nunca foi usada para editar genes humanos.
No fim 2016, foi noticiado o caso do que seria a primeira pessoa a se curar do vírus HIV. Um britânico de 44 anos foi submetido a um método experimental e dado como curado após ingestão da droga Vorinostat. O trabalho está sendo conduzido por uma equipe de pesquisadores de cinco universidades do Reino Unido. Ao total, são 50 profissionais envolvidos na terapia. Mas ainda não se sabe se a droga poderá ser usada no tratamento de todas os pacientes da doença.
A ciência depende muito dos avanços tecnológicos. Exemplo disso é a atuação da Verily, que faz parte do conglomerado Alphabet. A companhia anunciou recentemente um estudo com 10 mil voluntários nos Estados Unidos. O objetivo é prevenir doenças mapeando como elas surgem no organismo humano. Em parceria com cientistas da universidades Duke e Stanford, a Verily irá coletar e analisar amostras biológicas para prever o surgimento de doenças.
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