17 Abril 2015
Pesquisadores estão estudando as possibilidades de uma nova abordagem relacionada às ondas eletromagnéticas, que pode resultar em uma tecnologia capaz de criar antenas utilizando um material que pode eliminar as clássicas peças grandes que já conhecemos.
Uma pesquisa publicada na Physical Review Letters, levaram à teoria de que as ondas eletromagnéticas são gerados não só pela aceleração de partículas elétricas, mas também devido a uma coisa chamada "quebra de simetria". Quando as cargas elétricas não estão em movimento, a simetria do campo elétrico se mantém, mas quando elas começam a se mover, essa perturbação aparentemente cria ondas eletromagnéticas.
Essa possibilidade é o que poderia levar a uma nova geração de antenas minúsculas e, possivelmente, uma nova geração de smartphones e Internet das coisas, já que o tamanho dos dispositivos que conhecemos hoje se deve ao fato de que os aparelhos precisam de antenas para a comunicação sem fio.
Mesmo que a teoria eletromagnética seja do século 19, ela ainda não explica como um material que não permite que os elétrons se movem ao redor é capaz de agir como uma antena. O Dr. Dhiraj Sinha, o principal autor do estudo, disse que "este mistério tem intrigado os cientistas e engenheiros há mais de 60 anos".
Usando filmes finos de material piezoelétrico que reagem e vibram quando uma voltagem é aplicada, os pesquisadores encontraram determinadas frequências, o que significa que eles poderiam agir como antenas.
No entanto, as pesquisas estão em estágio inicial, e para o professor do Departamento de Engenharia de Cambridge, Gehan Amaratunga, não significa que resultará em uma teoria unificada, mas estes resultados "podem auxiliar a compreensão de como o electromagnetismo e mecânica quântica se cruzam e se unem". Com isso, abre-se um conjunto de possibilidades para explorar.
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