Quando falamos que as redes sociais têm poder de fazer coisas incríveis não estamos exagerando. Recentemente, oficiais do Departamento de Estado dos EUA foram vítimas de um ciberataque realizado por iranianos, mas o governo só tomou conhecimento da invasão por meio do Facebook. As informações são do jornal The New York Times.

De acordo com um funcionário de alto padrão que vem supervisionando o caso (e que pediu anonimato ao jornal), tudo "foi muito cuidadosamente projetado e mostrou o grau em que eles entenderam que nosso pessoal estava trabalhando em questões iranianas, agora que o acordo nuclear foi feito". O acordo em questão limita o uso de artilharia atômica pelos dois países, embora o Irã pareça ter optado pela ciberespionagem para contra atacar.

O alerta foi feito graças a um sistema de alerta a ataques governamentais que o Facebook adotou no mês de outubro, e os oficiais dos Estados Unidos receberam mensagens afirmando que eles estavam sendo vítimas de ataques "patrocinados pelo Estado".

Segundo o jornal, a intenção dos hackers era atacar as contas de e-mail e redes sociais de membros menos imponentes de dentro do Departamento, para então atingir os seus superiores posteriormente.

James R. Clapper Jr., diretor nacional de inteligência dos EUA, disse ao Congresso, em sessões fechadas, que ele acredita que os hackers iranianos patrocinados pelo Estado não estão tentnado grandes ataques pois poderiam ameaçar sua capacidade de obter as recompensas financeiras ao cumprir o acordo nuclear. Ele cita, porém, que eles estão tentando intensificar a tradicional ciberespionagem para um nível cada vez melhor.

Este ataque, diferente dos outros primeiros, foi o mais elaborado, visto que os primeiros envolviam o uso de sites falsos, mas nestes os hackers conseguiram quebrar contas de e-mail dos oficiais.