
26 Fevereiro 2016
07 de agosto de 2015 39
Durante a conferência Build da Microsoft no início desde ano, um dos pontos mais comentados foi o porte de aplicativos de outras plataformas para o Windows 10, sendo os projetos chamados de Astoria e IslandWood responsáveis por facilitar o trabalho dos desenvolvedores de Android e iOS, respectivamente.
Ainda hoje, vimos o primeiro vídeo de um app supostamente criado a partir da ferramenta voltada para portar os clientes do robozinho verde, além de uma publicação da própria Microsoft com relação ao agora chamado de Windows Bridge, que será voltado para os aplicativos de ambas as plataformas. Com isso, não deve demorar muito até que mudanças reais comecem a ser vistas na Windows Store, não somente com relação à quantidade de opções mas também à qualidade, já que muitos apps são tidos como "abandonados" por seus desenvolvedores, como Instagram e Waze, por exemplo.
Agora, a suposta documentação do Projeto Astoria que será encaminhada aos desenvolvedores foi publicada pelo portal WM PowerUser, revelando vários detalhes de como funcionará a ferramenta de "transformação" e quais serão os passos necessários para que os aplicativos se tornem totalmente compatíveis com o Windows de uma forma geral. Vale notar que o arquivo conta com 47 páginas, sendo algo minimamente explicado para que nenhum tipo de dúvida reste na cabeça dos DEVs.
Algo que pode ser notado logo de cara é que, caso o seu app não utilize o Google Play Services, ele poderá ser inserido na Windows Store sem qualquer tipo de modificação, pois com o Windows 10 foram adicionados os arquivos necessários para que todos os dispositivos consigam executá-los sem problemas. Entretanto, se este não for o caso, será preciso fazer as alterações por meio do guia do Astoria. Outro ponto importante que deve ser destacado é que os aplicativos Android rodarão em uma espécie de sandbox chamada pela Microsoft de Pico Process, onde estarão todos os elementos geralmente vistos em um dispositivo com o sistema da Google.
Para evitar que os aplicativos sejam executados de maneira insatisfatória, foi realizada uma otimização no kernel NT do Windows 10 para que ele recebesse elementos de tradução do Linux e do Android em seu próprio núcleo, além de todo um trabalho para que os apps não pudessem criar os famosos "processos fantasmas" que tanto lotam a RAM dos dispositivos.
Ainda não há uma previsão oficial para a chegada do Astoria para os desenvolvedores, algo que deve ser feito apenas quando o Windows 10 Mobile estiver mais perto de sua versão final, permitindo assim que eles utilizem as APIs mais recentemente disponibilizadas pela companhia em sua própria plataforma.
E você, acredita que o Windows Bridge será "uma ponte para o sucesso" do Windows 10? Acha que os desenvolvedores ficarão entusiasmados com a possibilidade de levar seus serviços para um número maior de usuários com uma quantidade mínima de trabalho? Deixe-nos seu comentário abaixo!
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