Infelizmente, a Xiaomi perdeu sua tradição de revelar quantos smartphones vendeu no ano anterior. Ou seja... ficaremos sem saber quantas unidades foram comercializadas ao longo de 2016.

No entanto, o CEO do grupo chinês admitiu que a empresa "cresceu muito rápido". Em 2015, foram "mais de 70 milhões" de smartphones vendidos. Muito, mas abaixo da meta de 80 milhões. Essa quantidade, no entanto, chama muito a atenção e comprova o crescimento rápido se comprado aos anos anteriores. Em 2012, foram e 7,2 milhões de unidades vendidas, 8,7 milhões em 2013 e 61 milhões em 2014.

O fato da Xiaomi não divulgar o número de vendas em 2016 era esperado. A estimativa é de que as vendas tenham estabilizado, já que é difícil manter um crescimento explosivo por um longo tempo. Para 2017, a expectativa é maior: a empresa passará a vender smartphones nos Estados Unidos, segundo confirmou o executivo brasileiro Hugo Barra.

Embora a fabricante não tenha revelado esses números de vendas, ela divulgou alguns dados bem interessantes:

• Xiaomi atingiu US$ 1 bilhão em receita anual na Índia pela primeira vez;
• As lojas off-line da Xiaomi faturaram US$ 14,5 milhões
• O 'Mi Ecosystem' da Xiaomi tem 50 milhões de dispositivos conectados - que inclui TVs inteligentes, rastreadores de fitness e muito mais
• A Xiaomi solicitou 16.000 patentes a nível mundial, das quais 3.612 foram concedidas
• A receita da Xiaomi de "serviços de internet" dobrou em 2016

Além de smartphones bons e baratos, a companhia vem diversificando o catálogo de produtos. No fim de 2016 ela até lançou um patinete com conexão Bluetooth. Durante a CES 2017, importante feira de tecnologia realizada na primeira semana do ano em Las Vegas, Estados Unidos, ela agradou os consumidores ao apresentar uma câmera de ação capaz de gravar com qualidade 4K a 60 fps.