Está chegando ao fim 2017, depois de muitos acontecimentos no mundo da tecnologia. Contudo, nem todos os fatos foram tão positivos assim. Na área de segurança digital, por exemplo, este ano ficou marcado pela quantidade de ciberataques ocorridos pelo mundo.

Por isso, o coordenador de operações do Arcos Labs, André Duarte, criou uma lista com a retrospectiva dos principais eventos passados por usuários da grande rede de internet. Confira alguns exemplos abaixo:

Considerado o maior ataque de ransomware (sequestro de dados) até então, o WannaCry foi uma ciberameaça massiva que começou a surgir em maio, de forma mais intensa na Espanha, e vitimou 150 países – entre eles, o Brasil –, conforme relatou a Europol. O malware se espalhou pela rede por meio de um exploit chamado EternalBlue.

No mês de junho, foi a vez de um outro ransomware, intitulado NotPetya (ou Petya), afetar cerca de 100 países. Na lista, encontravam-se Brasil, França, Alemanha, Estados Unidos, Rússia e Ucrânia – este último foi o mais impactado, por conta de outro ciberataque em andamento naquele momento. O vírus também utilizava o exploit EternalBlue, além do EternalRomance e demais componentes adicionais para a sua difusão.

Em outubro, informações foram relatadas sobre vulnerabilidades na implementação do protocolo WPA2, o mesmo usado em conexões Wi-Fi, as quais poderiam ser usadas para espionar e mudar mensagens. Essa desproteção recebeu o nome de KRACK. Tanto os roteadores caseiros e quanto os dispositivos móveis não estavam protegidos da ameaça. Alterar a senha da conexão wireless também não resolvia o problema, solucionado apenas depois de atualização do sistema.

Ainda em outubro, outro ransomware apareceu: o BadRabbit. Contudo, ele não se disseminou pelo mundo como os anteriores. Seus focos foram nos Estados Unidos e em países da Europa Ocidental, como Rússia, Ucrânia e Turquia. Especula-se que ele tenha evoluído do Petya/NotPetya.