Com o objetivo de atrair um público mais jovem para a plataforma, a rede social profissional LinkedIn está inserindo o recurso de stories, já amplamente usado no Facebook, Messenger e Instagram (sim, no WhatsApp e Snapchat também).

Tudo começou com o Snapchat e suas publicações temporárias, e perdeu o controle quando Mark Zuckerberg decidiu colocar stories em todos os apps possíveis, de Instagram a Facebook Messenger.

A Microsoft, dona do LinkedIn desde 2016, aparentemente sentiu a necessidade de adicionar um recurso também, embora tenha feito isso de uma maneira muito confusa.

Diferente de outras redes sociais, o recurso permite que apenas vídeos sejam postados. Fotos estáticas não podem ser compartilhadas.

Em segundo lugar, as histórias não desaparecerão completamente em 24 horas. Em vez disso, os vídeos postados serão exibidos nas histórias por uma semana antes de serem removidos da playlist.

Após a remoção das histórias, os vídeos permanecerão no perfil de um usuário e poderão ser visualizados por todas as conexões ou pelo público em geral, dependendo das configurações de privacidade.

O LinkedIn está lançando o recurso para estudantes universitários nos Estados Unidos, chamando-o de Student Voices. A gerente de produto Isha Patel confirmou a adição da ferramenta. De acordo com a porta-voz do LinkedIn, o objetivo é que os alunos compartilhem experiências de estágio, projetos de classe e outras realizações com seus colegas e redes profissionais.

Quando as histórias se tornaram uma característica das mídias sociais, elas tiveram a intenção de compartilhar momentos ao vivo que podem não parecer bons quando tirados de contexto e exibidos na internet por toda a eternidade. As histórias geralmente não são peças profissionais bem produzidas que devem ser compartilhadas com colegas de trabalho e empregadores em potencial.

Para os recrutadores que vasculham o vasto número de candidatos no site, passar por conteúdo de vídeo pode se tornar uma tarefa muito demorada. Pesquisar os vídeos parece mais difícil quando comparado a mensagens de texto.

Aparentemente, a Microsoft deseja atrair um público mais jovem para a plataforma, para que outra geração de dados do usuário possa ser monetizada.

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