
Lançamentos 11 Mai
O Fairphone 5 foi anunciado hoje com um grande diferencial em relação aos demais celulares atuais: a reparabilidade. O aparelho conta com diversos componentes modulares que podem ser substituídos facilmente, além de uma versão com design transparente, garantia de 5 anos e atualizações garantidas por 8 anos.
Para avaliar com certeza se a Fairphone está cumprindo o que promete, o canal JerryRigEverything recebeu uma unidade do aparelho para desmontar, revelando todos os seus componentes e se eles realmente podem ser trocados com facilidade.
O vídeo começa mostrando o quanto é fácil remover a tampa traseira do celular para acessar a sua bateria removível de 4.200mAh. Abaixo da capa protetora para a placa-mãe encontramos um símbolo curioso no formato da República Democrática do Congo, na África, como um lembrete de que a Fairphone apenas usa minerais vindos de fontes sustentáveis.
Infelizmente, o Unicef estima que cerca de 40 mil crianças trabalham em minas no sul da República Democrática do Congo, onde o cobalto é extraído, um mineral essencial para a fabricação de celulares, mas que a Fairphone faz questão de reciclar para combater o trabalho infantil e a exploração de pessoas na região.
A placa inferior é fácil de remover, mas continua bem fixada com 5 parafusos. Componentes como motor vibratório, porta USB-C, alto-falante principal estão disponíveis para compra pelo site oficial da Fairphone, mais um ponto positivo.
A tela pode ser removida após alguns parafusos que a mantém no lugar, ou seja, nada de adesivos grudentos aqui. Desta forma, qualquer peça do Fairphone 5 pode ser trocada em cerca de 10 minutos sem grandes complicações ou danos a cabos, pois todos usam conexões com encaixe facilitado.
A placa-mãe também pode ser removida apenas em alguns passos, permitindo que o usuário aumente o armazenamento interno do aparelho para até 2 TB facilmente.
O aparelho também não decepcionou no teste de durabilidade. A tela tem proteção Gorilla Glass 5 com riscos leves no nível 6 de dureza. As bordas são de alumínio e o botão de ligar com leitor de impressões digitais continua funcionando mesmo após ser riscado. O smartphone também impressionou no teste de dobra, resistindo após diversas tentativas.
Isto permite que o Fairphone 5 seja um exemplo para demais celulares, pois muitas fabricantes oferecem smartphones mais caros que não apresentam a mesma durabilidade.
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