A Foxconn é a maior fabricante de componentes eletrônicos e de computadores no mundo. Sua produção é baseada em contratos com outras empresas de tecnologia. Entre seus produtos mais famosos ele fabrica o iMac, iPod, iPad e o iPhone para Apple; Placas-mãe baseadas nos chips da Intel; vários outros componentes para empresas internacionais como Dell e Hewlett-Packard (HP); consoles para Sony e Nintendo, além de telefones celulares para a Motorola.

Atualmente ela tem a Apple e Samsung como seus principais clientes, mas a Foxconn agora deseja também investir em software. Em março, a companhia esteve entre o grupo que injetou US$ 80 milhões na Cyanogen. No entanto, não ficou claro qual a quantidade investida pela Foxconn. Neste grupo também encontramos a Qualcomm, Telefónica, Smartfren Telecom, Index Ventures, Santander Innoventures e Acess Industris.

Cyanogen informa que o investimento recebido de US$ 110 milhões será usado para contratar novos funcionários para ampliar o desenvolvimento do sistema e oferecer uma plataforma aberta para usuários e fabricantes que não queiram usar o sistema operacional móvel da Google. O Android é usado como base para o desenvolvimento de vários ROMs alternativas na China, como a MIUI que é a mais famosa entre elas.

Com a Foxconn sendo uma grande produtora de hardware para tal mercado, é totalmente compreensível que a mesma queira investir na Cyanogen. Assim, com a CM ROM ganhando suporte a novos hardwares, ela poderá ser lançada como sistema nativo para vários smartphones. A empresa também poderá ampliar a sua parceria com a Nokia que pretende trazer um novo tablet para o mercado com sistema Android. Assim, ter uma opção da finlandesa com CyanogenMod seria bem interessante.